Em sua longa hist�ria de exist�ncia, a caderneta de poupan�a passou por mudan�as ao longo do tempo. A poupan�a surgiu com dom Pedro II, que criou a Caixa Econ�mica da C�rte, em 1861. O decreto do imperador estabeleceu que o banco iria “receber, a juro de 6%, as pequenas economias das classes menos abastadas”.
Segundo hist�rico publicado no site da Caixa, a partir de 1872 tamb�m passou a ser permitido recolher os dep�sitos feitos pelos “escravos de ganho”, aqueles que trabalham em atividades para receber dinheiro tanto para seus senhores como para si.
J� no hist�rico elaborado pelo Ita�, h� a informa��o de que, ao longo do tempo, “as regras sobre remunera��o �s vezes mudaram, mas a taxa de 6% continuou a ser a refer�ncia. Outras institui��es de poupan�a foram criadas e, em 1915, o governo centralizou a fixa��o do rendimento”.
Na d�cada de 60, “a poupan�a adquiriu papel importante no financiamento imobili�rio”. “A corre��o monet�ria chegou em 1964. A partir da�, o poupador passou a receber a corre��o mais um juro “real” de 0,5% ao m�s. E os bancos passaram a destinar 65% dos dep�sitos ao cr�dito habitacional”, explica o banco.
No final da d�cada de 1980, por causa da infla��o alta, a corre��o monet�ria passou de mensal a di�ria. Nessa �poca, as contas passaram a ter anivers�rio todo m�s. E o BC passou a publicar um fator de corre��o para os 30 dias posteriores ao dep�sito. Desde 1991, o fator di�rio de corre��o � a TR.
