O comiss�rio europeu de Assuntos Monet�rios, Olli Rehn, pediu nesta ter�a-feira para que a Espanha "resolva os problemas do setor banc�rio e os gerados pelo gasto excessivo dos governos regionais", e confirmou que n�o descarta adiar para at� 2014 a meta de d�ficit de 3% para o pa�s.
"A Espanha deve enfrentar os gastos or�ament�rios e financeiros, especialmente os problemas no setor banc�rio e o gasto excessivo dos governos regionais", exigiu Rehn, que tamb�m pediu ao governo espanhol de Mariano Rajoy para que continuasse com as reformas estruturais.
Na sexta-feira ser�o apresentados os "Progn�sticos de Primavera" da Comiss�o Europeia, nas quais o organismo revisar� para baixo suas previs�es para Espanha para este ano e para o pr�ximo.
"O Pacto de Estabilidade e Crescimento n�o apenas permite, mas tamb�m aconselha uma diferencia��o entre os Estados membros segundo sua situa��o or�ament�ria e econ�mica", disse Rehn. "A Espanha � um desses estados vulner�veis", completou.
Nesse mesmo sentido se pronunciou seu porta-voz na segunda-feira."A Espanha se comprometeu com seus s�cios europeus" a cumprir a meta de alcan�ar um d�ficit de 3% em 2013, cumprindo com as exig�ncias do pacto de disciplina fiscal firmado no in�cio de mar�o", disse o porta-voz europeu Amadeu Altafaj durante coletiva de imprensa. "Contudo, ainda h� uma an�lise econ�mica que deve ser feita por alguns Departamentos da Comiss�o (...) que levam em conta a conjuntura macroecon�mica do pa�s", concluiu.
"Haver� uma flexibilidade do pacto (fiscal europeu) j� que a situa��o econ�mica mudou na Espanha por raz�es alheias ao governo atual", disse um funcion�rio europeu, que pediu anonimato.
Em suas previs�es passadas, divulgadas no inverno boreal, a CE disse que a Espanha, quarta economia da Eurozona, sofrer� uma contra��o de 1% (em suas proje��es anteriores, a proje��o era de um crescimento de 0,7%).
As autoridades espanholas anunciaram no in�cios deste ano um d�ficit p�blico de 8,51% do PIB em 2011, muito superior aos 6% projetados inicialmente.
Essa diferen�a levou o governo conservador de Mariano Rajoy a anunciar a seus s�cios que este ano s� poderia reduzir o d�ficit a 5,8% do PIB, e n�o a 4,4% como estava previsto.
Finalmente, os s�cios aceitaram flexibilizar a meta para este ano a 5,3%, de maneira a chegar � meta de 3% em 2013.