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Estado de Minas

BNDES seguir� estimulando o cr�dito de longo prazo no pa�s, diz Coutinho


postado em 11/05/2012 18:53

O movimento do governo, por meio dos bancos federais, para diminuir os spreads (diferen�a entre os juros cobrados pelos bancos nos empr�stimos e as taxas pagas pelos bancos aos investidores), n�o compromete a disposi��o do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) de fomentar o cr�dito de longo prazo. A avalia��o foi feita hoje pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ap�s participar do semin�rio Pol�tica Industrial no S�culo 21, no Rio de Janeiro.

Explicou que na medida em que a taxa de juros vem caindo, a diferen�a entre a taxa b�sica de juros (Selic) e a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), praticada pelo BNDES em suas opera��es de financiamento, “est� se estreitando mais rapidamente do que se pensava”.

Coutinho acrescentou que na medida em que h� a aproxima��o entre as taxas de curto prazo de capital de giro e as taxas de longo prazo, esse “processo de converg�ncia” torna mais f�cil, em uma situa��o em que a economia est� crescendo abaixo do seu potencial, que o governo se esforce para induzir o sistema de cr�dito a ter juros tamb�m de capital de giro mais baixos. O presidente do BNDES constatou que o sistema banc�rio privado j� reagiu de forma positiva a esse desafio.


“O que n�s precisamos, disse, � ter a capacidade de induzir a recupera��o da economia brasileira para uma taxa condizente com o nosso potencial”. Coutinho advertiu, por�m, que a taxa de crescimento depende tamb�m do esfor�o de investimento. “Uma economia que investe mais pode crescer mais, com estabilidade”, disse.

O presidente do BNDES declarou que a meta � elevar a taxa de crescimento do Brasil para 4,5%. “Isso vai depender que o investimento cres�a e a taxa de investimento suba de 20% para 22%, 23%, 24% (do Produto Interno Bruto-PIB), que a produtividade suba, que essas coisas aconte�am simultaneamente para poder sustentar um crescimento de 4,5% ou mais”.

Como o pa�s cresce hoje abaixo desse n�vel, Coutinho afian�ou que o esfor�o do governo est� sendo feito para devolver a economia para uma trajet�ria de crescimento. Ele acredita que, na disputa por juros menores, haveria dinheiro dos bancos privados para atender tanto a demanda de curto, como de longo prazo.

Segundo o presidente do BNDES, existe um “manancial de poupan�a” concentrado em pap�is de curto prazo. E revelou que est� em discuss�o avan�ada na �rea econ�mica a ideia de aperfei�oar medidas que foram tomadas no final de 2010 para estimular os pap�is de longo prazo. Informou que as deb�ntures privadas de longo prazo j� v�m crescendo dentro desse cen�rio “e podem ocupar um espa�o ainda maior. N�s estamos trabalhando nessa agenda”.

De acordo com Coutinho, o governo tem por meta uma agenda construtiva. “N�o � s� o juro se aproximar dos padr�es internacionais, mas tamb�m a configura��o do sistema brasileiro se aproximar da configura��o internacional, onde o sistema banc�rio privado possa ser capaz de oferecer cr�dito de longo prazo, onde o mercado de capitais seja uma mola propulsora de financiamento de longo prazo. E a poupan�a tenha incentivos para migrar para prazos mais longos”.


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