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Estado de Minas

Bovespa abre em queda livre e pode zerar alta do ano


postado em 14/05/2012 10:24

Nada � t�o ruim que n�o possa ser pior. Se na semana passada a Bovespa caiu abaixo dos 60 mil pontos, acumulando quatro preg�es seguidos de baixa, a segunda-feira come�a sem motivos para reverter essa tend�ncia, diante do iminente colapso na zona do euro, e com grandes riscos de agravar ainda mais o cen�rio da renda vari�vel brasileira at� sexta-feira. Caso os neg�cios locais percam a linha dos 59 mil pontos, os ganhos no acumulado de 2012 podem "virar p�" o quanto antes. �s 10h05, o Ibovespa ca�a 0,96%, aos 58.876,91 pontos, na pontua��o m�nima do dia.

A an�lise gr�fica da Bolsa "n�o tem mist�rio", conforme palavras do analista t�cnico da �gora Corretora, Daniel Marques. "Se perder o suporte perto dos 59 mil pontos, azeda tudo e o objetivo passa a ser ao redor dos 56,3 mil pontos", avalia, lembrando que, assim, o Ibovespa zeraria a valoriza��o do ano, j� que iniciou janeiro um pouco acima dos 56,7 mil pontos.

Marques pondera que existem suportes intermedi�rios entre os 58 mil e os 57 mil pontos, mas s�o n�veis secund�rios, com poucas for�as para segurar qualquer onda vendedora mais forte. "Vai depender muito do volume financeiro em dias de vendas aceleradas", acrescenta.

Mais cautelosos, os analistas gr�ficos Jos� Faria de Azevedo Filho e Luiz Felipe Lopes, da Lopes Filho, avaliam, em relat�rio, que o Ibovespa pode atingir, no curto prazo, os n�veis em 58,5 mil e 57,4 mil pontos. J� o analista t�cnico da Floren�a, Gilberto Coelho, lembra que a tend�ncia de longo prazo da Bolsa pode ser rompida, caso a m�dia m�vel de 200 dias (MM200), em 59,3 mil pontos, seja perdida em breve.


Seja como for, a avalia��o dos especialistas � de que o ambiente para os neg�cios deve, primeiro, piorar um pouco mais, para depois melhorar de vez. "� normal que ocorram repiques, sempre com altas menores do que as quedas, mas o momento est� fragilizado para retomadas", avalia o analista da �gora. Para ele, o investidor n�o deve cair na tenta��o de voltar �s compras, depois dos fortes abalos de algumas a��es. "O barato de hoje pode ser o caro de amanh�", diz Marques, lembrando de um velho jarg�o do mercado.

De fato, a segunda-feira amanheceu bem pesada, ap�s o notici�rio do fim de semana, dando conta de um novo fracasso na tentativa grega de costurar um governo de coaliz�o entre os l�deres partid�rios e deixando as portas abertas para uma sa�da do pa�s da zona do euro.

As negocia��es em Atenas, encabe�adas pelo presidente grego, Karolos Papoulias, prosseguem nesta segunda-feira, e os investidores j� se preparam para uma "fal�ncia selvagem" do pa�s, conforme palavras do vice-primeiro-ministro, Theodoros Pangalos. Para piorar a situa��o pol�tica na Europa, a chanceler alem�, Angela Merkel, sofreu, segundo ela pr�pria, uma "derrota amarga" nas elei��es regionais do domingo, durante a elei��o no Estado mais populoso da Alemanha.

Sem costura pol�tica na Gr�cia e diante dos riscos de fragmenta��o da zona do euro, o investidor decreta a fuga dos ativos de risco. No hor�rio acima, as bolsas de Londres, Paris e Frankfurt derretiam 2,00%, 2,41% e 2,05%, respectivamente, enquanto em Wall Street, o futuro do S&P 500 e o futuro do Nasdaq 100 tombavam 0,84% e 0,83%, nesta ordem, digerindo ainda o notici�rio corporativo sobre mudan�as na gest�o do Yahoo! e do JPMorgan.


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