O secret�rio da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, disse nesta segunda-feira que apesar da frustra��o na arrecada��o de receitas administradas no primeiro quadrimestre deste ano, est� mantida a previs�o de crescimento da arrecada��o em 2012, entre 4,5% e 5,5% em rela��o ao ano passado. No entanto, ele destacou que essa previs�o pode ser revista, j� que a receita calculou a sua estimativa, com base nos indicadores macroecon�micos encaminhados pela �rea econ�mica do governo e que prev� um crescimento da economia de 4,5% este ano.
O relat�rio bimestral de receitas e despesas, divulgado na sexta-feira pelo Minist�rio do Planejamento, reduziu em R$ 10 bilh�es a previs�o de receitas administradas, com base nos dados do primeiro quadrimestre. "Provavelmente s�o quest�es pontuais, porque a atividade econ�mica ainda se manteve bem no primeiro quadrimestre deste ano", disse o secret�rio.
Barreto disse que ainda n�o recebeu da �rea econ�mica do governo nenhuma informa��o de revis�o da previs�o de crescimento da economia este ano. J� h� informa��es na imprensa de que o governo revisar� a proje��o de 4,5% para algo em torno de 3%. "� dif�cil mudar a nossa perspectiva para a arrecada��o sem uma sinaliza��o clara de mudan�a nos indicadores macroecon�micos", explicou Barreto.
Ao ser questionado se teria impacto uma redu��o do IOF no resultado da arrecada��o, Barreto respondeu que este imposto � regulat�rio. Segundo ele qualquer decis�o sobre queda do IOF � principalmente de pol�tica macroecon�mica. "O ministro da Fazenda pode usar quando quiser", afirmou Barreto, que participa agora � tarde, em Bras�lia, do V Semin�rio do Simples Nacional.