A corre��o t�cnica iniciada pela Bovespa na �ltima sexta-feira talvez n�o tenha continuidade nesta ter�a-feira, ao menos na abertura do preg�o. Apesar do clima mais ameno no exterior, diante das expectativas com a c�pula da Uni�o Europeia (UE), na quarta-feira, os investidores aguardam a agenda econ�mica internacional para definir a dire��o ao longo do dia. �s 10h05, o Ibovespa tinha ca�a 0,40%, aos 56.365,16 pontos, na pontua��o m�nima at� ent�o.
Segundo o analista t�cnico da Floren�a, Gilberto Coelho, depois que o Ibovespa rompeu, graficamente, o patamar dos 55 mil pontos, na sess�o de segunda-feira, formou-se um padr�o de corre��o para cima, que pode levar o �ndice � vista aos 58 mil pontos, inicialmente. "Indicadores como o de for�a relativa (IRF) est�o quase saindo da sobrevenda, o que favorece ainda mais corre��es altistas", avalia.
Mas, na opini�o do operador s�nior da Renascen�a Corretora, Luiz Roberto Monteiro, � o exterior quem vai ditar uma continuidade da recomposi��o de pre�os. "O exterior ainda corrige e aqui tamb�m h� espa�o para ajustar os exageros recentes", avalia. Para ele, o que vai definir se o sinal positivo ir� prevalecer nos mercados acion�rios hoje s�o os dados econ�micos do dia.
�s 11 horas, ser�o conhecidos o �ndice de atividade regional deste m�s da unidade de Richmond do Federal Reserve e as vendas de im�veis usados em abril, ambos nos EUA, al�m da leitura preliminar da confian�a do consumidor na zona do euro em maio. � espera desses n�meros, o futuro do S&P 500 opera em leve alta de 0,03%, enquanto as principais bolsas europeias exibem ganhos ao redor de 1%.
Para Monteiro, a aus�ncia de not�cias negativas sobre a Europa tamb�m revigoram o �nimo para os neg�cios, enquanto aguardam o desenlace do encontro de l�deres da regi�o, nesta quarta-feira.
Internamente, a decis�o do governo brasileiro de promover mais uma rodada de est�mulos � ind�stria automotiva como forma de impulsionar e acelerar a retomada da atividade econ�mica, bem como facilitar as condi��es de cr�dito, podem movimentar os neg�cios. As a��es de sider�rgicas, fabricantes de autope�as e bancos devem ficar no foco.