O Conselho Nacional de Previd�ncia Social reduziu nesta ter�a-feira de 2,34% para 2,14% ao m�s o valor m�ximo de juros dos empr�stimos consignados para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decis�o pode entrar em vigor amanh�, quando deve ser publicada no Di�rio Oficial da Uni�o. � a primeira redu��o desse tipo desde que o Banco Central come�ou a cortar a taxa b�sica de juros da economia, a Selic, em agosto do ano passado.
"Isso � apenas uma primeira medida e � apenas o teto, a redu��o, mesmo, o segurado vai ter quando procurar os bancos", disse o ministro da Previd�ncia, Garibaldi Alves Filho.
Segundo o presidente do INSS, Mauro Luciano Hauschild, as taxas praticadas no mercado tendem a ser inferiores ao teto por causa da concorr�ncia entre os bancos. Durante discuss�es t�cnicas com o Banco Central, relatou Hauschild, as al�quotas mais baixas foram cogitadas, mas houve uma preocupa��o com a capacidade de os bancos oferecerem cr�dito mais barato. Al�quotas menores neste momento poderia prejudicar o spread e a capacidade de funding das institui��es financeiras, de acordo com Hauschild.
"�s vezes a gente acha que reduzir juro amplia credito, mas isso n�o necessariamente � verdade", afirmou o presidente do instituto. "Se daqueles 38 bancos que assinaram conv�nio, digamos que a gente baixasse mais os juros, que 20 deles n�o pudessem mais praticar por causa de funding e spread, poderiam sair e reduzir oferta de cr�dito."
Para Paulo Zanetti, da For�a Sindical, a redu��o de juros foi "t�mida". "A medida � um pouco t�mida, mas a gente espera que a concorr�ncia de mercado d� conta do recado."