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Estado de Minas

Governo estuda medidas para reestruturar a inadimpl�ncia, diz Mantega no Senado


postado em 22/05/2012 14:45 / atualizado em 22/05/2012 14:57

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, garantiu hoje, no Congresso Nacional, que o governo est� atento ao n�vel de inadimpl�ncia no pa�s, ao falar sobre os est�mulos para que a popula��o tome mais empr�stimos como forma de tentar aquecer a economia. "Temos mecanismos para reestruturar a inadimpl�ncia. Estamos estudando medidas para isso”, destacou Mantega, que participa de audi�ncia p�blica na Comiss�o de Assuntos Econ�micos (CAE) do Senado sobre as novas regras de c�lculo da poupan�a.

Mantega voltou a defender a redu��o do custo financeiro por parte dos bancos para diminuir a inadimpl�ncia. Ele tamb�m voltou a dizer que os bancos devem reduzir as taxas para evitar que os cidad�os transfiram suas d�vidas para institui��es que ofere�am condi��es melhores e destacou que o governo tem elaborado estudos para facilitar a portabilidade do cr�dito imobili�rio.

O ministro destacou a import�ncia das mudan�as nas regras da poupan�a. Segundo ele, as altera��es, previstas na Medida Provis�ria 567, permitir�o a queda da taxa b�sica de juros, Selic, sem provocar a fuga de grandes investidores dos fundos de renda fixa para as cadernetas. A migra��o poderia criar problemas para a rolagem da d�vida p�blica, pois esses fundos t�m em suas carteiras t�tulos do Tesouro Nacional.


As novas regras para a poupan�a foram anunciadas no come�o do m�s. A mudan�a na remunera��o s� vai ocorrer quando a taxa b�sica de juros estiver em 8,5% ao ano ou menor do que esse patamar. Nesse caso, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). Atualmente, a Selic est� em 9% ao ano. Assim, a remunera��o continua sendo 0,5% ao m�s mais a Taxa Referencial.

No final do m�s, o Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do Banco Central (BC) se reunir� para decidir a nova taxa b�sica de juros. A expectativa de alguns analistas do mercado financeiro � que haja uma redu��o. Para o final de 2012, � poss�vel que a taxa chega a 8% ao ano.

A redu��o da taxa, que remunera os t�tulos p�blicos depositados no Sistema Especial de Liquida��o e Cust�dia (Selic), pode beneficiar tanto o consumidor que depende de financiamentos quanto o setor produtivo, que pode investir mais.

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea) divulgado recentemente indica que o Banco Central pode baixar os juros sem elevar a infla��o em situa��es como a que o pa�s enfrenta no momento. A avalia��o est� no Comunicado 148 – Efeitos Assim�tricos da Pol�tica Monet�ria sobre Infla��o e Crescimento no Brasil: Diferen�as conforme a Fase do Ciclo Econ�mico e a Dire��o e Magnitude de Choques nos Juros.


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