Os juros continuam em movimento de queda no m�s de maio, segundo o Banco Central (BC). Dados preliminares divulgados nesta sexta-feira mostram que o juro m�dio cobrado pelos bancos nas opera��es livres, aquelas onde o cr�dito n�o tem destina��o de uso espec�fica, recuou 1,6 ponto porcentual neste m�s, para 33 7%, at� o dia 14.
A redu��o do custo do cr�dito em maio � liderada pelas opera��es voltadas �s pessoas f�sicas. Aqui, a taxa m�dia baixou 2 pontos porcentuais, para 40,1% ao ano. Nos financiamentos a empresas a taxa caiu 0,9 ponto, para 25,4% ao ano.
O juro menor em maio � resultado principalmente do corte das margens dos bancos cobradas nas opera��es de cr�dito. O chamado spread banc�rio. Na m�dia do mercado, o spread caiu 1,1 ponto porcentual em maio na compara��o com abril. Tamb�m aqui a redu��o foi liderada pelos financiamentos �s pessoas f�sicas, com queda de 1,4 ponto. No cr�dito �s empresas, o spread ficou 0 6 ponto menor.
O dados do BC sobre juro relativos a maio d�o sinais de que a taxa m�dia de juros pode atingir, no final do m�s, o menor patamar da s�rie hist�rica, iniciada em junho de 2000. A taxa m�dia do cr�dito livre est� em 33,7% ao ano, considerando-se o levantamento feito at� o dia 14. Se ficar nesse patamar ou recuar at� o fim do m�s, ser� a menor da s�rie, ultrapassando o piso atual de 33,8% ao ano para fim de per�odo, alcan�ado em dezembro de 2007.
Para pessoa f�sica, a taxa m�dia recuou para 40,1% ao ano na parcial, ainda acima do piso de 39,1% ao ano, de novembro de 2003. Para as empresas, est� em 25,4% em maio, acima do piso de 22,9% ao ano, de dezembro de 2007. Os dois recordes de baixa se referem a taxas para o final dos respectivos meses.
O chefe do Departamento Econ�mico do Banco Central (BC), Tulio Maciel, considerou que, embora as taxas n�o estejam muito distantes dos pisos hist�ricos, j� houve momentos em que estiveram at� mais pr�ximas, mas n�o romperam essas barreiras.
Sobre a queda no volume de concess�es �s pessoas f�sicas em maio de 4,1% at� dia 14, em rela��o ao mesmo n�mero de dias �teis de abril, Maciel avaliou que isso reflete a sazonalidade do per�odo pois � um comportamento verificado todos os anos.