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Estado de Minas

B�nus do Brasil s�o seguros entre emergentes, diz jornal


postado em 30/05/2012 08:19

Os investidores mant�m b�nus brasileiros em suas carteiras, mesmo em um momento em que se afastam de outros ativos de mercados emergentes, diz reportagem do Wall Street Journal. Segundo a EPFR Global, desde mar�o, os investidores acrescentaram US$ 18 milh�es a fundos concentrados em d�vida emitida pelo governo e por empresas do Brasil. No mesmo per�odo, os fundos que investem em a��es de empresas brasileiras tiveram uma sa�da l�quida de US$ 89 milh�es.

O mercado de b�nus brasileiros oferece exposi��o ao crescimento est�vel da economia do Pa�s e ao n�vel baixo de endividamento p�blico. Esses fatores contrabalan�am, parcialmente, o impacto da crise na Europa e o da desacelera��o da economia da China, que s�o os dois aspectos principais para o recente movimento de venda de ativos de mercados emergentes.

"O Brasil ainda � um lugar com oportunidades", disse Keith Brakebill, gerente de carteira da Russel Investments em Seattle (Washington). Brakebill vendeu reais e b�nus denominados em reais no come�o do ano e passou a comprar b�nus emitidos por empresas brasileiras em outras moedas. Em sua opini�o, a capacidade das empresas para pagar suas d�vidas n�o ser� afetada pela instabilidade do real ou pelas recentes redu��es na taxa b�sica de juros do Banco central.

Muitos investidores t�m comprado b�nus soberanos e corporativos brasileiros em d�lar e em euro; a taxa de retorno do b�nus soberano em d�lar para 2021 reduziu-se a 3,08%, de 3,499% no come�o do ano, o que reflete o aumento da demanda. Mas, neste m�s, o Brasil teve a maior sa�da l�quida de investimentos estrangeiros desde a crise financeira de 2008: US$ 5,2 bilh�es at� o dia 18, de acordo com dados do BC. O real e o �ndice Ibovespa ca�ram cerca de 20% desde mar�o.

Alguns investidores continuam a mostrar cautela diante da desacelera��o da economia e da continuidade de problemas de infraestrutura. Outro fator de preocupa��o � o uso de pol�ticas n�o convencionais pelo BC para estimular o crescimento, j� que poder�o gerar infla��o. Segundo Michael Mata, do ING Global Bond Fund, os pre�os ao consumidor devem subir 5,1% em 2012 e 5,7% em 2013. "Os anos de crescimento f�cil ficaram para tr�s", disse Mata.


Para Alexandre Aoude, do banco Ita�, "o dinheiro que j� est� no Pa�s est� ficando, mas � dif�cil ver dinheiro novo entrando". Ao inv�s de retirar o capital, alguns investidores adotam medidas adicionais para proteger suas posi��es - alguns comprando b�nus indexados � infla��o, outros assumindo posi��es no mercado de c�mbio.

Outra op��o popular � a compra de b�nus denominados em reais, mas destinados exclusivamente a investidores no exterior, que n�o pagam o imposto sobre investimento estrangeiro. "� a maneira mais f�cil de negociar com Brasil e n�o pagar o imposto", disse Lars Nielsen, gerente de carteira do fundo de hedge Global Evolution, sediado na Dinamarca.


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