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Estado de Minas

Espanha tem um 'desequil�brio muito s�rio', adverte a UE


postado em 30/05/2012 14:32

Um setor banc�rio fr�gil, um sistema tribut�rio ineficiente, um desemprego nas nuvens, alto endividamento, aumento da pobreza e da exclus�o social: esse foi o diagn�stico desolador da Comiss�o Europeia para a Espanha, divulgado nesta quarta-feira, que apontou ainda um "desequil�brio bastante s�rio".

"A Espanha enfrenta s�rios desafios desde o estouro da bolha imobili�ria (em 2008)", disse a CE em seu relat�rio de recomenda��es para reativar o crescimento e o emprego na UE durante 2012-2013. No informe, a Comiss�o colocou a Espanha junto de Chipre na lista negra dos pa�ses da UE que apresentam desequil�brios muito s�rios.

Ao mesmo tempo, no entanto, a CE admitiu que a Espanha tem empreendido reformas ambiciosas em setores chave como o financeiro e trabalhista, al�m de ter anunciado planos "para refor�ar a disciplina fiscal.

"O plano de reformas do governo conservador de Mariano Rajoy � em geral pertinente, mas em muitas �reas carece da ambi��o necess�ria", afirma a an�lise. "Portanto, dever� fazer muitos esfor�os extras para frear o vertiginoso aumento da d�vida p�blica e restaurar a confian�a dos mercados", completou.


Nesse contexto, a CE anunciou que ir� pedir aos ministros de Finan�as da Uni�o Europeia (UE) que ofere�am um ano a mais � Espanha, at� 2014, para que o pa�s reduza sua meta de d�ficit p�blico a 3% do PIB. Em troca, Madri teria que apresentar mais ajustes e reformas.

"Estamos considerando essa possibilidade e poderemos anunci�-la hoje (nesta quarta-feira)", disse uma fonte � AFP, apesar de nada disso ter sido escrito no relat�rio de quarenta p�ginas.

O executivo de Madri deve reduzir o d�ficit p�blico para 5,3% do PIB este ano, contra 8,9% em 2011, para alcan�ar a meta de 3% em 2013, como exige o Pacto de Estabilidade e Crescimento. Entre as recomenda��es, a Comiss�o argumentou que precisa de mais informa��es do governo sobre as medidas "a serem aplicada a partir de 2013, que ainda n�o foram especificadas.

Assim, a Espanha voltou a ficar na mira dos mercados, que duvidam mais do que nunca da capacidade do pa�s em assumir seus compromissos financeiros, especialmente depois que o governo anunciou que acudir� ao resgate dos bancos e comunidades aut�nomas em plena recess�o. Entre eles, o pa�s, que representa 12% do PIB da zona do euro, deve realizar o resgate do Bankia, o mais caro da sua hist�ria, que precisa de uma inje��o adicional de 19 bilh�es de euros.

"O setor banc�rio continua fr�gil devido a um elevado endividamento do setor privado e empresarial", avaliou o Executivo comunit�rio, ao advertir que este est� ainda "muito exposto aos ativos t�xicos imobili�rios". Por outro lado, "as recentes reformas t�m ajudado a acelerar a reestrutura��o do setor financeiro e estas devem continuar", disse Bruxelas.

Devido �s "condi��es de mercado dif�ceis, perspectivas econ�micas fr�geis e medidas mais severas para o aprovisionamento dos bancos, as empresas se exp�em cada vez mais a dificuldades para conseguir cr�dito e obter financiamento", diz a an�lise.

Nos �ltimos dias, a Espanha tem se preocupado tamb�m por um tema que at� agora parecia controlado: um vertiginoso endividamento p�blico. "A d�vida p�blica foi convertida em um problema emergente e que cresce a uma velocidade aterradora", disse a Comiss�o. De acordo com o relat�rio, o aumento da consolida��o e da disciplina fiscal s�o necess�rios a n�vel regional para frear o r�pido endividamento p�blico.


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