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Estado de Minas

Oscila��o da moeda motiva produ��o menor, diz Abimaq


postado em 30/05/2012 19:29

O diretor secret�rio da Associa��o Brasileira da Ind�stria de M�quinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Buch Pastoriza, atribuiu � forte valoriza��o do d�lar e � pol�tica de redu��o dos juros a queda na produ��o f�sica da ind�stria do setor, que acumula baixa de 2,62% no primeiro quadrimestre, ante igual per�odo de 2011 pelos dados ajustados.

"Mudan�as s�o positivas para o setor, mas podem ter inicialmente impactado a decis�o de investir do empres�rio e ajudam a explicar esse desempenho em queda", disse Pastoriza na quarta-feira, referindo-se � possibilidade de o empres�rio estar esperando a situa��o se normalizar para retomar produ��o e investimento.

Para Pastoriza, as medidas tomadas pelo governo, como a desonera��o na carga tribut�ria sobre os sal�rios e a redu��o na taxa de juros para 5,5% ao ano do Programa de Sustenta��o do Investimento (PSI) foram importantes para o setor, mas s� v�o surtir efeito no segundo semestre. "As medidas foram corajosas, principalmente na press�o para que os bancos privados baixassem os juros, mas o primeiro trimestre est� perdido", afirmou. "Para o segundo semestre, a perspectiva � positiva mas vai depender do panorama externo, j� que teremos uma elei��o na Gr�cia e medidas econ�micas previstas para a Espanha."


Segundo a Abimaq, o aumento do faturamento de 1,74% pode ter ocorrido justamente pela alta do d�lar e a consequente puxada na receita das exporta��es.

Outro fator para alta pode ser a recomposi��o de margens das empresas. Dados da Abimaq divulgados mais cedo nesta quarta-feira apontam que a redu��o no n�vel de emprego ocorre por tr�s meses seguidos - entre fevereiro e abril - e que desde o pico de outubro, 4.400 postos foram cortados.

O levantamento indica tamb�m que, no m�s passado, as empresas tinham 15,9 semanas de pedidos em carteira, a menor m�dia desde o in�cio da s�rie, em 2008, o que � mais um sinal da retra��o na demanda.

A Abimaq voltou a citar ainda a perda da fatia da ind�stria brasileira no consumo de m�quinas e equipamentos. Dados da entidade mostram que 58,4% do consumo do setor � de m�quinas importadas, 14,6% � da incorpora��o de produtos importados nas m�quinas nacionais e apenas 27% � nacional. "H� uma desnacionaliza��o progressiva", disse o executivo.


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