(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Desacelera��o da economia foi maior do que a esperada, mas ajudou BC a reduzir Selic


postado em 08/06/2012 12:56 / atualizado em 08/06/2012 17:00

A desacelera��o da economia brasileira no segundo semestre de 2011 – motivada por uma s�rie de medidas adotadas no per�odo pelo governo para evitar o aumento da infla��o – foi maior do que a esperada. Al�m disso, apesar de a infla��o de servi�os ainda seguir em n�veis elevados, o conjunto de informa��es analisadas pelo Banco Central (BC) sugere tend�ncia declinante da infla��o acumulada em 12 meses, em dire��o � meta de infla��o, que em 2012 tem como centro 4,5%, com margem de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo.

Esses fatores, de acordo com a ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) do BC, divulgada hoje (6), est�o entre as justificativas da redu��o da taxa b�sica de juros, a Selic, para 8,5% ao ano, o n�vel mais baixo j� registrado desde que a atual pol�tica monet�ria foi adotada, no in�cio de 1999. A taxa b�sica de juros � respons�vel por remunerar os t�tulos p�blicos depositados no Sistema Especial de Liquida��o e de Cust�dia (Selic).

O Copom manteve a proje��o de que n�o haver� reajuste nos pre�os da gasolina e do g�s de botij�o no acumulado de 2012. No caso das tarifas de telefonia fixa e de eletricidade, foram mantidas as estimativas de reajuste de 1,5% e de 1,3%, respectivamente. Essas proje��es tamb�m levaram a autoridade monet�ria a considerar o cen�rio favor�vel para a redu��o da Selic.

Segundo o comit�, o processo de redu��o dos juros foi favorecido, tamb�m, pelas mudan�as na estrutura dos mercados financeiros e de capitais, pelo aprofundamento do mercado de cr�dito, bem como pela gera��o de super�vits prim�rios consistentes com a manuten��o de tend�ncia decrescente para a rela��o entre a d�vida p�blica e o Produto Interno Bruto (PIB). Esses fatores, diz a ata, “contribuem para que a economia brasileira hoje apresente s�lidos indicadores de solv�ncia e de liquidez”.

De acordo com a ata, o cen�rio de refer�ncia leva em conta as hip�teses de manuten��o da taxa de c�mbio do d�lar em R$ 2,05 e da taxa Selic em 9% ao ano. Nesse cen�rio, avalia o Copom, a proje��o para a infla��o de 2012 diminuiu em rela��o ao percentual considerado na reuni�o de abril, e se encontra em torno do valor central de 4,5% para a meta fixada.

No cen�rio de mercado, a proje��o de infla��o para 2012 tamb�m diminuiu e se encontra em torno do valor central da meta. O �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a infla��o oficial do pa�s, ficou em 0,64% em abril, ante 0,21% em mar�o e 0,45% em fevereiro. Em 12 meses, a infla��o acumulada chega a 5,1% em abril, resultado inferior aos 5,24% registrados em mar�o.

O Copom avalia que a demanda dom�stica tende a melhorar, especialmente o consumo das fam�lias, em grande parte devido aos efeitos de fatores de est�mulo, como o crescimento da renda e a expans�o moderada do cr�dito.

Esse ambiente, diz a ata, tende a prevalecer neste e nos pr�ximos semestres, quando a demanda dom�stica ser� impactada pelos efeitos das a��es de pol�tica recentemente implementadas. O comit�, no entanto, pondera que iniciativas recentes refor�am um cen�rio de conten��o das despesas do setor p�blico. Em rela��o ao mercado de trabalho, o Copom avalia que, de acordo com os dados analisados, “embora o mercado de trabalho continue robusto, h� sinais de modera��o na margem”.

O cen�rio internacional tamb�m tem contribu�do para o controle dos pre�os no Brasil. Segundo o Copom, at� o momento a fragilidade da economia global tem apresentado uma contribui��o “desinflacion�ria” para o pa�s.

“Eventos recentes indicam posterga��o de uma solu��o definitiva para a crise financeira europeia, e que continuam elevados os riscos associados ao processo de desalavancagem – de bancos, de fam�lias e de governos – ora em curso nos principais blocos econ�micos. Esses e outros elementos, portanto, comp�em um ambiente econ�mico em que prevalece n�vel de incerteza muito acima do usual. Para o comit�, o cen�rio prospectivo para a infla��o, desde sua �ltima reuni�o, manteve sinais favor�veis”, diz a ata.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)