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Estado de Minas

Sindicato da Embrapa protesta em frente a minist�rio


postado em 12/06/2012 13:21

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecu�rio (Sinpaf), que representa os empregados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu�ria (Embrapa), realiza na tarde desta ter�a-feira uma manifesta��o, com distribui��o de laranja, banana e melancia, em frente ao pr�dio do Minist�rio da Agricultura. Vicente Almeida, presidente do Sinpaf, diz que a manifesta��o visa chamar a aten��o da popula��o para as dificuldades enfrentadas durante a renegocia��o do acordo coletivo de trabalho com a dire��o da empresa.

Segundo Vicente Almeida, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, ir� receber os representantes dos trabalhadores para conhecer a pauta de reivindica��es. O dirigente sindical afirmou que h� tr�s meses a categoria vem negociando com a dire��o da Embrapa, que recusou a proposta de corrigir os sal�rios pelo IPCA mais 5,1% de aumento, o que corresponde a reajuste de 10 1%. Ele afirmou que a empresa quer conceder apenas o IPCA de 5 1%, "que n�o corrige nem as demais infla��es".


Al�m das cl�usulas econ�micas, os trabalhadores tamb�m querem discutir quest�es sociais, como a participa��o de representantes da categoria no conselho de administra��o e comit�s t�cnicos da empresa. Almeida afirmou que os trabalhadores est�o preocupados com a possibilidade de abertura de capital da Embrapa, "pois a empresa passar� a priorizar as atividades que garantam retorno aos investidores que comprarem os papeis em bolsa".

O dirigente sindical afirmou que uma das reivindica��es da categoria � o aumento do investimento em pesquisas voltadas para a agricultura familiar e a agroecologia, que utiliza menos agrot�xico. Ele afirmou que do or�amento de R$ 170 milh�es da Embrapa apenas R$ 7 milh�es foram destinados � agricultura familiar. Ele observa que mesmo tendo dado "prioridade ao agroneg�cio" a Embrapa perdeu participa��o nas patentes de sementes, pois as multinacionais t�m controle de 95% da soja, 70% do milho e 40% do algod�o. "Quatro multinacionais det�m o monop�lio das sementes e isto amea�a a soberania alimentar", disse o dirigente sindical.


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