A expectativa dos mercados internacionais com uma nova a��o coordenada dos bancos centrais, ap�s o resultado das elei��es na Gr�cia que ser�o realizadas neste domingo, n�o empolga a Bovespa nesta sexta-feira. Por volta das 10h05, o Ibovespa tinha ligeira alta de 0,28%, aos 55.504,82 pontos, em contraste com os ganhos de mais de 1% exibidos pelas principais bolsas europeias nesta manh�, com os investidores ainda cautelosos sobre a situa��o na zona do euro. A agenda econ�mica dos EUA, por enquanto, tamb�m n�o traz alento.
"A Bolsa segue vol�til e mostra maior cautela com eventual a��o dos BCs", afirma o s�cio-diretor da AZ Investimentos, Ricardo Zeno, referindo-se � rea��o t�mida dos neg�cios locais quanto �s especula��es de uma resposta dos principais bancos centrais do mundo ap�s as elei��es parlamentares gregas, a fim de garantir a liquidez do sistema financeiro.
Para ele, enquanto os l�deres econ�micos e as autoridades monet�rias n�o tomarem a��es efetivas e evitar um cont�gio da crise das d�vidas soberanas europeias no mundo, as incertezas quanto � solv�ncia de pa�ses e bancos prosseguir�. "A avers�o ao risco segue grande", comenta.
Com isso, o comportamento da Bolsa deve seguir atrelado � conjuntura externa. No hor�rio acima, o futuro do S&P 500 subia 0,02%, decepcionado com a queda a 2,29 do �ndice de atividade Empire State em junho, de 17,09 em maio. Logo mais, �s 10h15, sai a produ��o industrial nos EUA e, �s 10h55, � a vez da preliminar deste m�s do �ndice de confian�a do consumidor norte-americanos.
J� os n�meros do IBC-Br, vistos como uma pr�via do PIB brasileiro e divulgados na manh� desta sexta-feira pelo Banco Central, n�o devem fazer pre�o nos ativos brasileiros. "O dado simplesmente confirma a fraqueza da economia nacional", diz Zeno.
Segundo o BC, o �ndice de atividade econ�mica apresentou expans�o de 0,22% em abril ante mar�o, ficando praticamente em cima da mediana projetada, ap�s levantamento do AE Proje��es, de +0,20%. Em rela��o a abril de 2011, houve um ligeiro recuo de 0,02%, menor que a queda de 0,10% apontada pelos c�lculos da AE. Por�m, foi a primeira contra��o para o indicador na compara��o anual desde setembro de 2009.