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Estado de Minas

Bovespa abre em queda, em dia de grande volatilidade


postado em 18/06/2012 10:52

O fim do mundo foi adiado mais uma vez. A direita levou a melhor na Gr�cia e inicia nesta segunda-feira as negocia��es para formar um governo de coaliz�o, o que estanca o risco de iminente ruptura da zona do euro. Os mercados financeiros at� que tentaram receber um refrig�rio, mas os investidores seguem prudentes em tomar risco, ainda de olho em Espanha e It�lia. Seja como for, a Bovespa inicia a semana com o intuito de zerar as perdas no ano e tentando tirar proveito de uma Selic abaixo de 8% j� no pr�ximo semestre. O vencimento de op��es sobre a��es nesta segunda-feira, por�m, pode distorcer o comportamento do preg�o. As 10h30, o Ibovespa ca�a 0,73%, aos 55.695,30 pontos.

Com quase 100% das urnas apuradas, o Nova Democracia recebeu o apoio de cerca de 30% dos eleitores, detendo 129 cadeiras do Parlamento da Gr�cia, de um total de 300. O radical de esquerda Syriza ficou em segundo lugar, com 27% e 71 cadeiras, enquanto o socialista Pasok apareceu com pouco mais de 12% dos votos e 33 assentos.

O partido de centro-direita inicia nesta segunda-feira as negocia��es para a forma��o de um governo de coaliz�o, do qual o Syriza n�o deve fazer parte. O l�der do Nova Democracia, Antonis Samaras, j� declarou que ir� tentar mudar os termos do programa de resgate financeiro grego, situa��o que os demais pa�ses da zona do euro devem acatar, em prol do crescimento econ�mico na regi�o.


"Os mercados respiram aliviados, mas certamente n�o ser� a reden��o dos problemas", comenta, em relat�rio, o s�cio da �rama Investimentos, �lvaro Bandeira, para quem a Gr�cia deve seguir dominando o notici�rio internacional. Por volta de 10h05, a Bolsa de Atenas subia cerca de 4%. Mas os mercados europeus diminu�ram a empolga��o vista no come�o do dia e apenas a Bolsa de Frankfurt exibia ganhos - moderados - de +0,10%, enquanto Paris e Londres ca�am 0,78% e 0,05%, respectivamente.

J� em Madri e na It�lia, as bolsas recuavam 2,60% e 2,67%, nesta ordem, com o yield dos b�nus espanh�is de 10 anos superando a marca de 7% e contaminando o juro do papel italiano de mesmo vencimento igualmente para n�veis considerados insustent�veis. O futuro do S&P 500, por sua vez, recuava 0,54%, � espera do encontro de pol�tica monet�ria do Federal Reserve, que termina na quarta-feira.

Portanto, a equipe de Global Research do HSBC adverte, em relat�rio, que ainda n�o � o momento para ficar "muito animado". "O panorama est� longe de ser claro e os investidores em ativos de risco continuam enfrentando uma paisagem repleta de minas terrestres", comenta.

Os profissionais citados dizem ainda duvidar se a cavalaria est� realmente a caminho, como ventilou-se na semana passada sobre uma a��o coordenada dos principais bancos centrais do mundo, e lembram que o encontro de c�pula do G-20, em Los Cabos (M�xico), entre hoje e amanh�, deve ter como tema central o fortalecimento do euro e a recupera��o da economia global.

Enquanto isso, o mercado financeiro dom�stico tamb�m aposta em est�mulos adicionais por parte do BC brasileiro. Segundo a pesquisa Focus, o ciclo de cortes de juros deve durar um ano, com a Selic encerrando 2012 em 7,5%, taxa que deve ser alcan�ada em agosto. Esse afrouxamento, por�m, ser� acompanhado de uma economia mais fraca, com a proje��o para o PIB agora reduzida a 2,30% neste ano.

Assim, permanecem as d�vidas sobre quando a renda vari�vel nacional ir� tirar proveito de uma taxa b�sica de juros mais baixa, o que, em tese, favorece a migra��o oriunda da renda fixa. Ainda que aos poucos, os investidores devem buscar rendimentos mais atraentes, contanto que o ambiente global fique mais prop�cio ao risco. Para isso, � importante que a Bolsa supere a faixa de 56,7 mil pontos, inicialmente, praticamente zerando as perdas acumuladas em 2012.

� v�lido lembrar que nesta segunda-feira � dia de vencimento de op��es sobre a��es. O exerc�cio, por�m, n�o deve demonstrar grande "entusiasmo", segundo operadores, j� que muitas s�ries, sobretudo em Petrobras, "viraram p�". Mesmo assim, sempre h� espa�o para a volatilidade.


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