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Estado de Minas

FGV mant�m proje��o de alta de 0,10% no IPC-S de junho


postado em 18/06/2012 14:39

O coordenador do �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, manteve nesta segunda-feira sua expectativa de que o indicador de infla��o da Funda��o Get�lio Vargas (FGV) chegar� ao final de junho ao n�vel de 0,10%. Em entrevista � Ag�ncia Estado, ele avaliou que o comportamento do �ndice na primeira metade do m�s vem seguindo em linha com a previs�o estabelecida.

Nesta segunda-feira, a FGV divulgou que o IPC-S registrou taxa de 0,28% na segunda quadrissemana do m�s. O resultado foi 0,15 ponto porcentual inferior ao da primeira leitura de junho, de 0 43%. Tamb�m foi o menor n�mero desde a taxa de 0,24%, apurada no encerramento de fevereiro.

"O resultado veio sem surpresas. � essa trajet�ria mesmo que estamos esperando", disse Picchetti, que aguarda manuten��o do processo de desacelera��o na alta do IPC-S nas divulga��es seguintes da FGV. "Com o �ndice n�o tendo grandes surpresas, deve rumar para aquele n�vel de 0,10% mesmo", acrescentou.

O IPC-S na segunda quadrissemana de junho continuou tendo mais for�as de desacelera��o do que de acelera��o. Na compara��o com a primeira leitura do m�s, sete das oito classes de despesas pesquisadas pela FGV mostraram varia��es menores.


O destaque novamente foi o grupo Transportes, cuja queda foi de 0,65%, mais intensa que a de 0,39% da primeira leitura de junho. Mais uma vez, o item autom�vel novo liderou o ranking de press�es de baixa do IPC-S, com um recuo de 3,46%, tamb�m mais forte que o de 2,08% da quadrissemana anterior.

De acordo com Picchetti, n�o somente o item liderou este ranking como tamb�m foi que mais ajudou na desacelera��o da taxa geral de infla��o. Segundo o coordenador, do total de 0,15 ponto porcentual que IPC-S perdeu entre a primeira e a segunda medi��o de junho, 0,05 ponto porcentual foi representado pelo autom�vel novo.

Do lado das press�es de alta, a FGV contou novamente com o grupo Alimenta��o como principal representante. Mas, apesar de trazer uma eleva��o de 0,74%, houve uma lev�ssima desacelera��o ante o avan�o de 0,76% verificada na primeira quadrissemana. Segundo Picchetti, h� uma disputa de for�as dentro do grupo. Enquanto alguns itens in natura v�m pressionando a varia��o para cima, outros itens, como os ligados �s carnes, v�m exercendo for�a contr�ria.

Na parte in natura, o vil�o principal continua sendo o tomate, cujo aumento, de 26,37%, foi, entretanto, um pouco menos forte que o de 27,18% da primeira quadrissemana. Na parte de carnes, por exemplo, o item costela recuou 3,66%, bem mais do que a varia��o negativa de 1,14% da medi��o anterior.

Picchetti tamb�m chamou a aten��o para os pre�os relacionados � Alimenta��o Fora do Domic�lio. Segundo a FGV, o item Refei��o em Bares e Restaurantes ficou na terceira coloca��o do ranking de press�es de alta, mesmo subindo 0,58%, menos que o avan�o anterior de 0,72%.

Em outra classifica��o de grupos realizada pelo coordenador, o de Servi�os vem mostrando desacelera��o. Entre a primeira e a segunda quadrissemana, a alta do grupo passou de 0,82% para 0 66%. Quanto aos grupos de Industrializados e Comercializ�veis, ambos tiveram quedas, de 0,07% e de 0,06%, respectivamente, na segunda leitura de junho. Na primeira, haviam apresentado altas de 0,08% e de 0,09%, pela ordem.


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