A economia mundial enfrenta a mais grave crise desde a 2ª Guerra Mundial e importantes na��es ent�o em ritmo mais lento, quando n�o est�o em recess�o. A advert�ncia fez parte do discurso da presidente Dilma Rousseff na abertura oficial da Rio+20 nesta quarta-feira.
A presidente cobrou pol�ticas de ajuste que atinjam "as partes mais fr�geis da sociedade" e criticou os modelos de desenvolvimento. "S�o modelos de desenvolvimento que esgotaram a capacidade de responder aos desafios contempor�neos."
Dilma cobrou ainda "pol�ticas indutoras de crescimento e emprego" como "a �nica via segura para o crescimento da economia" e disse estar consciente de que "a recupera��o, para ser est�vel, tem de ser global". Ainda segundo ela, "� forte a tenta��o de tornar absolutos os interesses nacionais na resolu��o de crises."
Modelo sustent�vel
Na avalia��o de Dilma, o Brasil tem avan�ado com o modelo de desenvolvimento sustent�vel, com inclus�o e justi�a social. Ela destacou que, nos �ltimos anos, 40 milh�es de pessoas pobres ascenderam � classe m�dia e 18 milh�es de empregos formais foram criados, com expans�o da renda dos trabalhadores.
"Temos mantido matriz energ�tica limpa e nossas fontes renov�veis representam 45% da energia que consumimos", disse, acrescentando que, desde 2003, 75% das �reas de preserva��o criadas no mundo est�o no Brasil. De acordo com a presidente, mais de 80% da cobertura da floresta amaz�nica est� preservada.
Dilma ressaltou ainda que o Brasil � uma pot�ncia agr�cola que tem ampliado em mais de 180% a �rea plantada com tecnologias e insumos eficientes. "Sabemos que o desenvolvimento sustent�vel � a melhor resposta e que isso implica crescimento da economia para distribuir riqueza, cria��o de empregos formais, amplia��o de renda e redistribui��o de renda para p�r fim � mis�ria." Na vis�o de Dilma, � necess�rio tornar cidades cada vez mais sustent�veis, seguir reduzindo o desmatamento e usando a biodiversidades com seguran�a, al�m de proteger rios e florestas.