A presidente da Petrobras, Gra�a Foster, disse hoje que a empresa precisa reduzir os custos operacionais para melhorar os resultados financeiros. A declara��o foi feita durante apresenta��o do Plano de Neg�cios 2012-2016, na sede da estatal petrol�fera, no Rio de Janeiro.
“N�o estou falando da redu��o dos custos para a festa de Natal dos empregados. Estou falando de custos muito mais expressivos, como o estoque de materiais, a importa��o de produtos, nosso custo de extra��o, de refino e de movimenta��o”, disse Gra�a Foster.
Segundo ela, uma das iniciativas da Petrobras para reduzir seus custos no pr�ximo ano � o Programa de Aumento da Efici�ncia Operacional da Bacia de Campos, que hoje concentra cerca de 80% da produ��o nacional de petr�leo.
O plano de neg�cios prev� investimentos de US$ 236,5 bilh�es at� 2016. Os recursos vir�o principalmente do fluxo de caixa da empresa (US$ 136 bilh�es) e de capta��es no mercado (US$ 80 bilh�es).
“A previs�o de aumento de investimento para realiza��o das metas dever� ser discutida com o colegiado da companhia. O diretor n�o tem a autoriza��o de decidir, ele pr�prio, fazer investimentos acima do que est� previsto”, disse Gra�a Foster.
Em rela��o ao aumento do pre�o dos combust�veis nas refinarias a partir de hoje, a presidenta da Petrobras disse que a empresa precisa discutir de forma permanente o assunto, internamente e com o governo.
A Petrobras adota uma pol�tica de pre�os que prev� reajustes a partir de perspectivas do valor do petr�leo no mercado internacional a longo prazo, ou seja, que evita repassar a volatilidade desse pre�o.
Se essa pol�tica gerou ganhos � empresa entre 2008 e 2010, quando houve uma queda no pre�o do mercado internacional, em 2011 a Petrobras teve perdas com a valoriza��o do petr�leo no mundo e o aumento da importa��o de combust�veis.
“� fundamental que, permanentemente, estejamos discutindo a nossa capacidade de investimento diante da press�o no caixa da companhia, quando temos um aumento de importa��o de gasolina, como aconteceu neste ano. A� tivemos, sim, que discutir esse aumento do pre�o de combust�vel que se verifica a partir de hoje”, disse.