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Estado de Minas

Plano da Petrobras prev� mais reajustes nos pre�os

Gra�a Foster diz que valor tem que ter paridade com mercado internacional. A��o da empresa fecha com perda de 8,95%


postado em 26/06/2012 06:00 / atualizado em 26/06/2012 07:27

A Petrobras precisar� reajustar os pre�os dos combust�veis ao longo dos pr�ximos anos se quiser realizar os aportes previstos no Plano de Neg�cios 2012/2016, que devem totalizar US$ 236,5 bilh�es. “O plano aprovado pelo Conselho de Administra��o da Petrobras pressup�e paridade de pre�os internacionais”, afirmou a presidente da estatal, Maria das Gra�as Foster, durante entrevista � imprensa, na manh� de ontem, para detalhar parte do projeto. A executiva disse que a empresa reviu a meta de produ��o, at� 2016, para n�meros mais “realistas”, com a redu��o prevista de 1 milh�o de barris di�rios de petr�leo. Anteriormente, a queda projetada era de 700 mil barris di�rios.

“Historicamente, a Petrobras n�o cumpre suas metas de produ��o. (...) Temos, como uma de nossas conclus�es, que nosso plano esteja sendo trabalhado em metas ousadas, que se mostraram ano a ano metas n�o realistas”, disse Gra�a Foster. Resultado: as a��es da empresa registraram fortes perdas. A a��o preferencial da empresa (PETR4) fechou com perda de 8,95%, a
R$ 17,80. J� a a��o ordin�ria (PETR3) caiu 8,33%, a R$ 18,48. O Ibovespa fechou em baixa de 2,95%, aos 53.805,38 pontos.

Para alcan�ar as metas do novo plano, Foster destacou que a maior empresa da Am�rica Latina precisa reduzir custos com estoques e importa��es: “N�s precisamos reduzir os custos operacionais e n�o apenas o custo da festa de Natal no fim do ano para os empregados”. A estatal deve manter seu n�vel de endividamento abaixo de 35% do capital da empresa. A presidente prev� que o pre�o do petr�leo do tipo brent seja de US$ 110,82 por barril em 2012, na m�dia, e caia para um patamar de US$ 90 no longo prazo.

Nessa segunda-feira, entraram em vigor os reajustes concedidos pela Petrobras, na sexta-feira, �s refinarias – a gasolina subiu 7,83% e o diesel 3,94%. Os percentuais n�o p�e fim � defasagem dos pre�os em rela��o ao mercado internacional. Por outro lado, os aumentos concedidos �s refinarias n�o v�o chegar ao bolso dos consumidores gra�as � decis�o do governo de zerar a al�quota da Contribui��o de Interven��o no Dom�nio Econ�mico (Cide), mais conhecida como imposto dos combust�veis.

Em Minas Gerais, o Minaspetro, sindicato que representa os postos de combust�veis, assegurou, por meio de uma nota divulgada � tarde, que “n�o haver� reflexo para (…) os consumidores” em raz�o da elimina��o da Cide. O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combust�veis e Lubrificantes (Sindicom), tamb�m em nota, garantiu o mesmo.

Comperj
Um dos problemas identificados pela nova diretoria da petroleira � a situa��o do Complexo Petroqu�mico do Rio de Janeiro (Comperj). Gra�a proibiu a divulga��o do novo prazo para a entrada em funcionamento da primeira refinaria do Comperj (o projeto prev� duas), que seria em setembro de 2014. Essa data j� foi abandonada. Antes de fixar uma nova, a presidente exige a realiza��o de estudos aprofundados. Para n�o deixar o mercado interno desabastecido, a estatal vem importando barris de petr�leo. Entre janeiro e abril deste ano, por exemplo, a Petrobras comprou, em m�dia, 80 mil barris por dia. (Com ag�ncias)


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