Sustentados pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, os investimentos federais voltaram a acelerar em maio. Segundo dados divulgados hoje pelo Tesouro Nacional, esses gastos somaram R$ 26,2 bilh�es nos quatro primeiros meses do ano, 30,2% a mais que os R$ 20,2 bilh�es desembolsados no mesmo per�odo de 2011.
Os n�meros constam do resultado fiscal do Governo Central (Tesouro, Previd�ncia Social e Banco Central) para o m�s de maio e mostram que os investimentos voltaram a crescer em rela��o aos primeiros meses do ano. Em janeiro, os gastos com investimentos tinham ca�do 1% em rela��o a janeiro do ano passado. Em fevereiro, veio a recupera��o.
O crescimento acumulado do bimestre j� somava 3,3% na compara��o com o primeiro bimestre de 2011. Depois, em mar�o, a alta se acentuou, com os investimentos disparando. A alta acumulada foi 23,5%.
O ritmo mais forte da evolu��o dos investimentos tamb�m se refletiu no Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC), que gastou R$ 14,2 bilh�es de janeiro a maio, crescimento de 44,8% na compara��o com os cinco primeiros meses do ano passado. Apesar da alta, a execu��o do PAC desacelerou em rela��o a abril, quando o crescimento acumulado atingia 50%.
Maio foi o primeiro m�s em que os investimentos federais cresceram em ritmo maior que em 2011. De acordo com o Tesouro Nacional, nos cinco primeiros meses do ano passado, esses gastos tinham registrado expans�o de 20,2%. Essa alta, no entanto, � sustentada pelos subs�dios aos financiamentos habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida, n�o pelas obras p�blicas.
Se forem subtra�dos os R$ 8,3 bilh�es gastos com o programa habitacional em 2012, os investimentos no ano totalizam R$ 17,9 bilh�es. No mesmo per�odo do ano passado, o Minha Casa, Minha Vida havia executado R$ 2,5 bilh�es. Se esse resultado tamb�m for descontado, os investimentos federais em obras p�blicas de janeiro a maio de 2011 somam R$ 17,7 bilh�es, resultado apenas R$ 200 milh�es inferior na compara��o com 2012.
At� o ano passado, o Tesouro exclu�a o Minha Casa, Minha Vida dos investimentos federais, considerando os subs�dios habitacionais como despesa de custeio. A contabilidade s� foi alterada neste ano, quando o programa passou a ser computado como investimento.