(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Parte da demanda interna ser� atendida por importa��o, diz BC


postado em 28/06/2012 11:11

A demanda interna apresenta um ritmo de crescimento maior do que o da ind�stria e o do com�rcio, na avalia��o do Banco Central, expressa em seu Relat�rio Trimestral de Infla��o, divulgado nesta quinta-feira. "As estat�sticas relacionadas �s vendas do com�rcio e � produ��o da ind�stria sugerem que o dinamismo registrado pela demanda interna no per�odo recente n�o vem sendo acompanhado pelo desempenho do setor industrial", avaliaram os diretores do BC. Com isso, a expectativa da autoridade monet�ria � a de que o aumento da demanda interna deve ser atendida "ao menos parcialmente" pela importa��o de bens.

O BC ressalta que o consumo aparente de bens industriais (produ��o industrial dom�stica e importa��es, menos as exporta��es do setor) cresceu 16,7% de 2008 a 2011, ante expans�o de 15,8% do Produto Interno Bruto (PIB). Nesse per�odo, conforme o relat�rio, a produ��o subiu 5,9%, as importa��es avan�aram 45,9%, mas as exporta��es de bens industriais ca�ram 18,8%. Dessa forma, exerceram contribui��es de 6,1 pontos porcentuais, 6,9 pontos porcentuais e 3,7 pontos porcentuais para a expans�o acumulada do consumo desses bens.

O Banco Central enfatiza que a ind�stria brasileira n�o se apropriou do crescimento do consumo de bens do setor no ano passado, como vinha fazendo em 2008 e 2010. "Vale ressaltar, ainda, que a participa��o dos importados no atendimento da expans�o anual do consumo de bens industriais passou de, aproximadamente, 40% em 2008 e 2010, para 100% em 2011."


Ao abrir os dados, o BC informa que o consumo de bens de capital cresceu 44,3% de 2008 a 2011, favorecido pelas medidas de incentivo ao investimento implementadas pelo governo nos �ltimos anos, pelo otimismo do empresariado, por melhores condi��es de cr�dito e pela aprecia��o do real. Al�m disso, mostra que cerca de metade da demanda adicional por bens de capital foi atendida por importa��es, que cresceram 87,5% de 2008 a 2011 e, assim, responderam por 21,4 ponto porcentual do aumento do consumo aparente de bens de capital ante contribui��o de 17,7 ponto porcentual da produ��o dom�stica.

No caso do consumo de bens dur�veis, segmento que mais se beneficiou das melhores condi��es nos mercados de trabalho e de cr�dito, o crescimento foi de 21,8% de 2008 a 2011. "Entretanto, a produ��o interna desses bens aumentou 5% nesse per�odo e respondeu por 5,1 pontos porcentuais do aumento da demanda. Por conseguinte, o volume importado de bens dur�veis cresceu 167,2% e contribuiu com aproximadamente dois ter�os do aumento total do consumo no quadri�nio", consideraram os diretores.

Em rela��o � demanda por bens n�o dur�veis, que � menos sens�vel ao cr�dito, o BC identificou uma menor taxa de crescimento entre os tr�s segmentos, de 8,7% no per�odo considerado. A produ��o interna se elevou 5% e respondeu por 5,3 pontos porcentuais do aumento registrado de 2008 a 2011 ante a contribui��o de 2,2 pontos porcentuais de importa��es, que experimentaram expans�o de 62,3%.

Para o BC, a demanda dom�stica por bens industriais no Brasil experimentou "crescimento vigoroso" de 2008 a 2011, em m�dia, de 3,9% ao ano. A decomposi��o do consumo aparente revelou que, no quadri�nio analisado, parte significativa do aumento do consumo dom�stico foi atendida por produtos importados, em especial nos segmentos de bens de capital e de consumo dur�veis.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)