Sem conseguir fechar um m�s com valoriza��o desde fevereiro, a Bovespa inicia julho com o intuito de virar essa sorte. Mas, ap�s o frenesi dos mercados financeiros com o acordo firmado na c�pula da Uni�o Europeia (UE), dados fracos sobre a atividade ao redor do mundo mostram que os efeitos da crise das d�vidas na zona do euro ainda est�o longe de serem dissipados. �s 10h07, o Ibovespa ca�a 0,23%, aos 54.228,97 pontos.
Apesar de os investidores virarem a p�gina no calend�rio, os mercados "continuam tocando a mesma velha can��o e dan�ando ao mesmo ritmo", comenta um estrategista de renda vari�vel, que prefere n�o ser identificado. Nesta manh�, por exemplo, a Gr�cia voltou � cena para declarar que as negocia��es com a troica - miss�o formada pela UE, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monet�rio Internacional (FMI) - para avaliar o cumprimento das exig�ncias em troca de ajuda financeira "est�o dif�ceis".
A situa��o cr�tica na zona do euro � tida como piv� da piora da din�mica econ�mica global, que pode ser comprovada por dados recentes. O �ndice oficial de atividade manufatureira na China indica que o setor registrou em junho o menor crescimento desde novembro de 2011, com o PMI situando-se no menor n�vel em sete meses, tanto por causa do enfraquecimento da demanda dom�stica quanto da queda das exporta��es.
J� entre os 17 pa�ses europeus que compartilham a moeda, a atividade seguiu em contra��o, sugerindo um segundo trimestre fraco na regi�o. Nesta segunda-feira sai o �ndice de atividade industrial nos EUA no m�s passado e, amanh�, o IBGE anuncia a produ��o das f�bricas brasileiras em maio.
Por causa da continuidade das incertezas na economia global, a tend�ncia para a Bolsa em julho � de estabilidade, avalia, em relat�rio a equipe do BB Investimentos. "Mesmo com indicadores t�cnicos de mercado situando-se em patamares baixos", ressalta. Segundo os profissionais, o Ibovespa tem resist�ncia pr�xima aos 55 mil pontos e suporte imediato em 52,5 mil pontos.
No hor�rio acima, em Wall Street, o futuro do S&P 500 tinha leve alta de 0,10%, enquanto as principais bolsas europeias subiam entre 1% e 2%.