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Estado de Minas

Governo estuda medidas para melhorar exporta��es

N�o se pode confundir defesa da ind�stria com prote��o. Precisamos avan�ar na pol�tica industrial, disse o secret�rio executivo do MDIC, Alessandro Teixeira


postado em 02/07/2012 18:18

O secret�rio executivo do Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior (MDIC), Alessandro Teixeira, disse nesta segunda-feira que o governo est� trabalhando medidas que possam facilitar o acesso de exportadores brasileiros a mercados. Ele disse que n�o poderia antecipar as medidas porque est�o em fase muito preliminar. "Cabe ao MDIC dar mais rapidez �s a��es para poder ter um bom desempenho (da balan�a) ainda no ano de 2012", disse.

Segundo ele, o papel do Minist�rio � apoiar os setores da economia com os instrumentos existentes. "O Brasil n�o pode fechar a economia, temos que fazer defesa e n�o prote��o. Sempre que notarmos que h� distor��o grande e esp�ria na competi��o, o governo tem que agir atrav�s de seus instrumentos", disse. "N�o se pode confundir defesa da ind�stria com prote��o. Precisamos avan�ar na pol�tica industrial", enfatizou.

O secret�rio executivo lembrou que o Brasil j� negocia com os pa�ses do Mercosul uma lista com 200 produtos que ter�o eleva��o do Imposto de Importa��o. Segundo ele, esse � mais um mecanismo de defesa contra a crise. A secret�ria de Com�rcio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, informou que na consulta p�blica sobre essa lista o Minist�rio recebeu cerca de 300 pleitos para compor o documento. Ela destacou tamb�m que essa eleva��o � tempor�ria, at� 2014, e deve entrar em vigor no segundo semestre.

Teixeira disse tamb�m que espera que o c�mbio possa impactar positivamente algumas exporta��es de manufaturados nos pr�ximos meses. No entanto, ponderou, n�o deve mudar a din�mica e a tend�ncia das exporta��es brasileiras. Ele destacou que o efeito do c�mbio vai depender da recupera��o das economias mundiais, caso contr�rio o impacto ser� neutro.

O secret�rio afirmou que a maior queixa dos empres�rios atualmente � a dificuldade de acesso a mercados por causa da baixa demanda. Ele disse que ainda assim a balan�a comercial ter� super�vit este ano, mas n�o quis arriscar uma estimativa. "N�o consigo mensurar o tamanho do super�vit. N�o consigo ter uma previsibilidade clara do que vai acontecer em dois ou tr�s meses. O mercado externo tem muita volatilidade", afirmou.

Sobre a Argentina, o secret�rio disse que o com�rcio bilateral deve melhorar este m�s em fun��o das negocia��es recentes para a retirada de barreiras, por�m, avaliou que a desacelara��o do com�rcio entre os dois pa�ses � efeito da crise internacional.


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