Antes do in�cio da primeira sess�o de julgamento pela nova formata��o do Conselho de Administra��o de Defesa Econ�mica (Cade), o superintendente geral Carlos Ragazzo afirmou que a rec�m criada superintend�ncia do �rg�o j� emitiu pareceres para 101 dos 183 atos de concentra��o que comp�em o estoque de casos fechados at� 28 de maio e que ainda dever�o ser julgados conforme a lei antiga de defesa da concorr�ncia. Ele lembrou que 141 desses processos foram protocolados ap�s 29 de maio.
"Apesar da mudan�a de sede nas �ltimas semanas, o resultado da Superintend�ncia tem sido muito efetivo. J� temos pareceres em 101 casos em um m�s, o que � mais do que muitos �rg�os de defesa da concorr�ncia t�m em um ano", disse Ragazzo.
Segundo ele, esse volume de pareceres em pouco tempo sinaliza que a tramita��o e o julgamento de casos mais simples no Novo Cade ter�o agilidade, o que d� mais seguran�a aos grandes grupos econ�micos que, pela nova lei, precisam esperar o aval do �rg�o antitruste para conclu�rem neg�cios de fus�o e aquisi��o.
"� l�gico que alguns casos ir�o demandar mais tempo, mas os mais simples estar�o dentro do escopo de 30 dias que eu havia prometido durante a transi��o", completou o superintendente, respons�vel pelo rito sum�rio de atos sem grande complexidade que nem mesmo ir�o a julgamento pelo plen�rio.
J� o presidente do Cade, Vin�cius Carvalho, salientou que, apesar da entrada em vigor da nova lei da concorr�ncia, ainda � preciso ampliar a regulamenta��o de atua��o do �rg�o antitruste. "Temos agendas normativas que t�m de ser enfrentadas", disse, citando como exemplos a regulamenta��o da venda de ativos e a rela��o do Cade com ag�ncias reguladoras e outros �rg�os do governo. "Vamos criar um n�cleo de intelig�ncia pr�prio e sabemos que teremos um agenda intensa para os pr�ximos anos", comentou.