A infla��o percebida pelas fam�lias de baixa renda desacelerou em junho. � o que mostra o �ndice de Pre�os ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimenta��o de pre�os entre fam�lias com renda mensal entre 1 e 2,5 sal�rios m�nimos. O indicador subiu 0,41% no m�s passado, ap�s mostrar alta de 0,78% no m�s anterior. Com o resultado, o �ndice acumula alta de 3,49% no ano e de 5,82% em 12 meses at� junho.
A taxa do IPC-C1 em junho ficou acima da infla��o m�dia apurada entre as fam�lias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 sal�rios m�nimos, mensurada pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor - Brasil (IPC-BR). Este indicador mostrou alta de 0,11% em junho.
A infla��o pelo IPC-C1 acumulada em 2012 tamb�m foi maior que a apresentada para o mesmo per�odo pelo IPC-BR, de 2,83%. O mesmo ocorreu com a taxa acumulada em 12 meses do IPC-C1, que se posicionou acima da apurada pelo IPC-BR para o mesmo per�odo (5 37%).
Seis das oito classes de despesa que integram o IPC-C1. Houve defla��o nos grupos Habita��o (de 0,83% em maio para -0,01% em junho) e Educa��o, Leitura e Recrea��o (de 0,29% para -0,14%). Os pre�os desaceleraram em Despesas Diversas (de 4,47% para 0 25%), Vestu�rio (de 1,01% para 0,13%), Sa�de e Cuidados Pessoais (de 0,80% para 0,28%) e Alimenta��o (de 0,79% para 0,74%). As principais influ�ncias de baixa foram dos itens tarifa de eletricidade residencial (1,84% para -0,85%), hotel (0,32% para -3,38%), cigarros (9,34% para 0,40%), roupas (1,18% para -0,11%) medicamentos em geral (1,41% para 0,17%) e arroz e feij�o (4 55% para 0,84%).
Na dire��o oposta, houve aumentos nos grupos Transportes (de -0 01% para 1,13%) e Comunica��o (de -0,33% para 0,00%), puxados pelos itens tarifa de �nibus urbano (de 0,00% para 2,50%) e tarifa de telefone residencial (de -0,77% para 0,00%).