O Paraguai n�o vai se retirar do Mercosul e considera injusta e ilegal a suspens�o tempor�ria do pa�s definida em junho pelos demais presidentes do bloco, afirmou nesta sexta-feira o presidente Federico Franco.
Franco, que substituiu Lugo e deve concluir seu mandato, que termina em agosto de 2013, disse em coletiva de imprensa que o Paraguai n�o abandonar� o Mercosul porque seu governo vai durar "apenas 14 meses e "n�o tomaremos nenhuma decis�o que possa hipotecar o futuro do pa�s". Acrescentou tamb�m que n�o dir� "nada que possa ser uma agress�o contra presidentes de pa�ses signat�rios do Mercosul".
O ministro de Rela��es Exteriores paraguaio, Jos� F�lix Fern�ndez, disse que abriu uma reclama��o junto ao Tribunal Arbitral do Mercosul, com sede em Assun��o, sobre a suspens�o de seu pa�s. O chanceler n�o escondeu a expectativa do governo sobre o relat�rio da Organiza��o dos Estados Americanos (OEA) que ser� apresentado na ter�a-feira em Washington pelo secret�rio-geral da organiza��o,
Jos� Miguel Insulza
"Temos muita esperan�a nesse relat�rio e agradecemos a Insulza por sua presen�a no pa�s, onde se reuniu livremente com todas as pessoas que quis", afirmou ele, acrescentando que "na pr�xima semana vai chegar uma comitiva do Parlamento europeu para verificar a situa��o do pa�s".
Na segunda e ter�a-feira Insulza e sua equipe entrevistaram Franco, Lugo, legisladores, empres�rios, representantes da igreja e jornalistas locais para a elabora��o do relat�rio sobre a situa��o pol�tica no Paraguai antes, durante e depois da destitui��o de Lugo.
O documento servir� de base para que o conselho permanente da organiza��o decida se inicia o processo para impor san��es contra o Paraguai por causa do impeachment de Lugo. As informa��es s�o da Associated Press.