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Estado de Minas

Acelera��o na infla��o medida pelo IPC-S � tempor�ria


postado em 09/07/2012 13:56

O aumento no ritmo de alta na taxa de infla��o medida pelo �ndice de Pre�os ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na primeira quadrissemana de julho deve ser moment�neo, afirmou nesta segunda-feira, em entrevista � Ag�ncia Estado, o economista Andr� Braz, da Funda��o Get�lio Vargas (FGV). Entre a pesquisa com t�rmino em 30 de junho e o levantamento que abrangeu os �ltimos 30 dias at� s�bado, dia 07, o indicador avan�ou de 0,11% para 0,19%. "Houve uma pequena acelera��o, mas que n�o exclui a tend�ncia de desacelera��o", disse, acrescentando que a FGV ainda acredita em uma varia��o abaixo de 0,11% para o IPC-S fechado em julho.

Os pre�os dos alimentos, que v�m sendo impulsionados pela infla��o dos produtos in natura, voltaram a pressionar o �ndice cheio para cima, na avalia��o de Braz. O grupo Alimenta��o saiu de uma eleva��o de 0,74% no fechamento do dado, em junho, para 0 84%, puxada pelo aumento "extraordin�rio" nos pre�os do tomate (de 15,52% para 17,71%) e da batata inglesa (de 16,68% para 14 99%).


Ao desconsiderar a alta dos dois produtos, o economista da FGV ressalta que a infla��o em Alimenta��o cairia � metade, para algo em torno de 0,50%, j� que a influ�ncia dos itens sobre o grupo � "grande". "A alta ser� tempor�ria, pois s�o itens que s� sofrem reajuste por for�a de varia��es na oferta do produto. O clima n�o est� prop�cio � oferta regular desses alimentos, mas n�o � uma tend�ncia duradoura. A pr�xima medi��o do IPC-S j� deve mostrar desacelera��o dos pre�os (da Alimenta��o)", estimou. Vale lembrar que o grupo compromete em m�dia 23,40% do or�amento familiar, de acordo com a FGV.

Embora o conjunto de pre�os de Educa��o, Leitura e Recrea��o tenha abandonado a defla��o registrada na �ltima medi��o de junho (-0,10%) e registrado alta de 0,23% na primeira quadrissemana de julho, o economista da FGV estima que o grupo pode voltar ao campo negativo ainda este m�s. A explica��o, segundo Braz, � que os aumentos registrados no item excurs�o e tour (de -1,36% para +0,72%) poder�o n�o ser repetir.

"Em junho, v�spera de f�rias escolares, os pre�os de passagens a�reas, hotelaria, cinema e shows sobem, aproveitando a maior demanda que acontece em julho. � medida que o m�s j� come�ou, n�o h� mais espa�o para novas altas. A tend�ncia desses servi�os de passeios de f�rias � de desacelera��o", estimou.


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