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Estado de Minas

Juros terminam em queda, apesar de melhora externa


postado em 13/07/2012 18:14

Nem os indicadores chineses dentro do esperado e nem o aumento de 6% do diesel, anunciado na quinta-feira, ap�s o fechamento do mercado, pela Petrobras, tiveram for�a para mudar as taxas futuras de juros de dire��o. Houve, no entanto, apenas leve vi�s de baixa nos prazos mais curtos. No come�o do dia, os vencimentos mais longos at� subiram um pouco, acompanhando o avan�o das commodities e dos ativos de risco no exterior, mas o movimento foi apenas moment�neo e as taxas tamb�m ca�ram. O mercado parece disposto a esperar pela ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), na quinta-feira, para tentar decifrar quais os pr�ximos passos do BC.

Assim, ao t�rmino da negocia��o normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (245.010 contratos) estava em 7,45%, de 7,47% no ajuste. Nesse patamar, est�o mantidas as apostas em mais uma redu��o de 0,50 ponto porcentual da Selic em agosto, restando apenas um residual para outubro. O DI janeiro de 2014 (210.140 contratos) marcava m�nima de 7,67%, de 7,69% na v�spera. Entre os longos, o contrato para janeiro de 2017 (49.290 contratos) apontava m�nima de 9,06%, ante 9,13% ontem, ap�s ter subido a 9,18% mais cedo. O janeiro de 2021 (3.615 contratos) bateu em 9,82% pela manh�, mas retrocedeu a 9,70%, de 9,77% do ajuste.

Em relat�rio a clientes, a equipe de economistas da MCM Consultoria lembra que o mercado futuro de juro reagiu ao fraco resultado das vendas do varejo em maio, reduzindo as taxas. E, na vis�o da consultoria, a "tend�ncia foi refor�ada pelo comunicado da reuni�o do Copom, que sugeriu nova queda de 50 pontos da taxa Selic, sem, contudo, sinalizar que o ciclo se encerrar� j� no pr�ximo encontro do comit�", disse a equipe.

No que diz respeito ao diesel, na nota divulgada na quinta-feira pela Petrobras, a estimativa era de que o aumento de 6% teria um impacto de apenas 4% para o consumidor. A Shell Distribuidora (Ra�zen), por�m, afirmou nesta sexta-feira que o novo reajuste para os postos ser� de 6%, a vigorar a partir de segunda-feira. No �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), o diesel tem peso pequeno no c�lculo. "O peso do diesel no IPCA � de 0,12%, portanto o aumento de 6% nas refinarias causaria uma alta de 0,007% no IPCA", comentou o economista da LCA Consultores, Ant�nio Madeira.

L� fora, no entanto, os investidores optaram por encarar com otimismo os dados chineses. No fim da noite de ontem, a China informou que seu Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 7,6% no segundo trimestre, em linha com o esperado. J� o avan�o da produ��o industrial da China foi de 9,5% em junho ante o ano anterior, abaixo das expectativas de 9,8% dos economistas. A partir desses n�meros, surgiu uma interpreta��o que deu �nimo aos mercados. Para alguns agentes, o fraco crescimento da economia da China contribuiu para aumentar a probabilidade de as autoridades chinesas adotarem alguma pol�tica de expans�o, o que seria bem vindo.


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