O mercado de c�mbio � vista abriu nesta segunda-feira com o d�lar em leve baixa de 0,05%, a R$ 2,0360 no balc�o. At� as 10h23, oscilou entre m�nima de R$ 2,0330 (-0,20%) e m�xima de R$ 2,040 (+0,15%). No mercado futuro, o d�lar para agosto de 2012 atingiu m�nima de R$ 2,0395 (-0,17%) �s 10h10, de uma m�xima ap�s a abertura em R$ 2,0495 (+0,32%). �s 10h23, estava est�vel, em R$ 2,0430. Por enquanto, n�o houve neg�cios com o d�lar spot na BM&FBovespa.
A queda local do d�lar acompanha a perda de for�a da divisa dos EUA no exterior. O movimento pode ser atribu�do a ajustes t�cnicos ap�s o euro furar novamente o suporte de US$ 1,22 mais cedo, a exemplo do que j� foi registrado na semana passada.
Em Nova York, �s 10h25, o euro se recuperava a US$ 1,2236, de US$ 1,2250 no fim da tarde de sexta-feira. Na m�nima hoje, a moeda �nica europeia caiu at� US$ 1,2175. O d�lar estava de lado ante uma cesta de seis moedas fortes para 83.290, de 83.297 na sexta-feira e de 83.644 na m�xima registrada hoje. A moeda dos EUA tamb�m reduzia os ganhos antes divisas de emergentes: subia 0,19% ante o d�lar australiano; ganhava 0,17% diante do d�lar canadense; subia 0,075% em rela��o � rupia indiana; e se valorizava 0,19% ante o d�lar neozeland�s.
O movimento reflete as incertezas na zona do euro, que dificultam a revers�o da desacelera��o da economia global, sobretudo dos Estados Unidos e da China. N�o h� previs�o de novos est�mulos � economia dos Estados Unidos no curto prazo.
Nos Estados Unidos, o Citigroup informou mais cedo uma queda de 12% no lucro l�quido do segundo trimestre, para US$ 2,9 bilh�es, ante US$ 3,3 bilh�es no mesmo per�odo do ano passado. O resultado de abril a junho ficou est�vel em rela��o ao primeiro trimestre. Os ganhos por a��o foram de US$ 0,95, acima da previs�o dos analistas consultados pela Thomson Reuters de US$ 0,89 por a��o.
Os pr�ximos balan�os corporativos norte-americanos, os indicadores econ�micos do pa�s e os discursos esta semana do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, tamb�m poder�o dar pistas aos investidores sobre o momento de uma eventual nova inje��o de liquidez nos mercados.
Entre os dados econ�micos americanos, o �ndice Empire State subiu a 7,39 em julho, acima da previs�o de 5. J� as vendas no varejo ca�ram 0,5% em junho, pelo terceiro m�s consecutivo. A previs�o era de +0,2%. O calend�rio de eventos prev� que o presidente do Fed, Ben Bernanke, far� discurso no Senado, amanh�, e na C�mara, na quarta-feira, na C�mara. Na safra de balan�os, o setor financeiro destaca-se ainda esta semana com an�ncios de resultados pelo Goldman Sachs (amanh�) e Morgan Stanley (quinta-feira).
Na zona do euro, as incertezas envolvendo o resgate ao setor banc�rio da Espanha continuam impondo aumento dos yields em leil�es de b�nus espanhol e da It�lia. N�o h� consenso ainda entre os l�deres da zona do euro sobre quem vai arcar com o �nus do resgate do sistema banc�rio espanhol. Tamb�m n�o est� claro se futuros resgates do setor banc�rio ter�o de ser apoiados pelos governos. N�o se descarta mais rebaixamento de rating da Espanha.
No Brasil, as perspectivas desfavor�veis � economia ser�o explicitadas na ata da �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), que reduziu a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, para 8% ao ano na quarta-feira passada. O documento ser� divulgado ao mercado na quinta-feira.
Nesta manh�, a Pesquisa Focus do Banco Central mostrou novo rebaixamento das proje��es dos economistas para a economia local. Agora, a expans�o prevista para o PIB em 2012 caiu de 2,01% para 1,90%, aponta s�rie hist�rica. Para 2013, o crescimento do PIB recuou de 4,20% para 4,10%. Para o c�mbio, as institui��es financeiras continuam projetando taxa de R$ 1,95 para o fim de 2012 e elevaram suas apostas de R$ 1,94 para R$ 1,95 par o fim de 2013.