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Estado de Minas

Fluxo e presidente do Fed alimentam vaiv�m do d�lar


postado em 17/07/2012 18:11 / atualizado em 17/07/2012 18:55

O dia foi do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, que deu seu depoimento semestral sobre as condi��es da economia e pol�tica monet�ria dos Estados Unidos no Comit� de Bancos do Senado e foi ouvido pelos mercados financeiros do mundo inteiro. Primeiro, os investidores operaram na expectativa de que ele sinalizasse a ado��o de uma nova medida de est�mulo � atividade. Num segundo momento, mostraram-se decepcionados com a falta de ind�cios de que haver� uma a��o no curto prazo. Por fim, retomaram certo otimismo diante da declara��o de que o Fed est� disposto a agir, tem instrumentos e perante o fato de Bernanke ter inclu�do um outro programa de compra de b�nus, mais conhecido como relaxamento monet�rio quantitativo (QE, na sigla em ingl�s), entre as possibilidades.

No mercado dom�stico de c�mbio, o vaiv�m das expectativas refletiu-se em volatilidade e colocou o d�lar a R$ 2,027 no fechamento, com perda de 0,44%, no mercado � vista de balc�o. Na BM&F, o pronto encerrou o dia a R$ 2,025, com queda de 0,49%, e o contrato futuro de agosto negociava a moeda norte-americana a R$ 2,0275, com recuo de 0,64%, �s 17h10.

L� fora, o euro tamb�m oscilou. �s 17h16, valia US$ 1,2297, acima de US$ 1,2272 no fim da tarde de segunda-feira em Nova York, mas abaixo de US$ 1,2301 registrado logo cedo, quando as expectativas em rela��o ao pronunciamento de Bernanke estavam no auge do otimismo.

Internamente, o destaque do dia foi o volume negociado. Segundo operadores, a movimenta��o foi ampliada por uma opera��o de sa�da de recursos pelo segmento financeiro que, junto com a frustra��o inicial com o discurso de Bernanke, ajudou a levar o d�lar � m�xima de R$ 2,040 no mercado � vista de balc�o. Por�m, nenhum dos profissionais ouvidos pela Ag�ncia Estado arriscou identificar os investidores envolvidos.

"Deu para perceber o movimento mais fortemente pelo cupom cambial (taxa de juros em d�lar)", explicou um especialista. Segundo ele, a taxa, que ficou em 0,93% no fim do preg�o da v�spera, chegou a bater m�xima de 1,24% nesta ter�a-feira, e terminou o dia a 1,10%. Na clearing da BM&F, �s 17h13, o volume registrado estava em US$ 2,9 bilh�es.

Com o rompimento para baixo da marca de R$ 2,03, depois de melhoradas as expectativas no exterior e absorvida a sa�da de d�lares, surgiu no mercado a percep��o de que, se n�o houver not�cia ruim nova no exterior, bem lentamente, o d�lar caminhar� para encostar em R$ 2,00. Se isso se confirmar, deve ser retomada a especula��o de eventuais atua��es do Banco Central. A conferir.


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