�ndices acion�rios globais no terreno positivo pelo segundo dia seguido, impulsionados por resultados corporativos favor�veis, e dados ruins nos Estados Unidos, que refor�am expectativas de est�mulos pelo Federal Reserve, abriram espa�o para que os agentes financeiros continuassem trazendo o d�lar para baixo ante o real. O d�lar � vista no balc�o intensificou o decl�nio no in�cio da tarde, em linha com a trajet�ria da moeda norte-americana ante outras divisas.
Um operador citou que houve ordens financeiras de exportadores que contribu�ram para a queda da moeda norte-americana. Mas, na avalia��o dele, o decl�nio no dia foi conduzido por um movimento global. Os dados desapontadores de pedidos de aux�lio-desemprego, vendas de moradias e atividade industrial nos EUA pesaram sobre a trajet�ria do d�lar e impulsionaram os pre�os dos metais, diante da perspectiva de futuros est�mulos pelo Fed.
Segundo um estrategista, o cen�rio externo contribui para que os agentes puxem o d�lar rumo a R$ 2,00. "O mercado busca tal n�vel para verificar se o Banco Central volta a fazer leil�es ou se altera o IOF", disse o profissional. A percep��o � que a faixa de oscila��o entre R$ 2,00 e R$ 2,10 � confort�vel para o governo e, por isso, os n�veis devem ser defendidos no caso de desvio das cota��es.
O euro mostrou recuo ante o d�lar em grande parte do dia. Pesou sobre a moeda �nica europeia o desapontamento dos investidores com o avan�o do yield (retorno ao investidor) do papel de 10 anos da Espanha, superando 7%. Na Europa, o parlamento da Alemanha aprovou a ajuda financeira para os bancos espanh�is.
Na opini�o de especialistas do c�mbio, a ata do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom), divulgada pela manh�, n�o trouxe surpresas. "Mesmo que o BC acredite que a atividade ir� se recuperar no segundo semestre do ano, os riscos s�o de que o notici�rio apenas confirme isso depois da reuni�o do Copom em outubro. Ent�o, acreditamos que a Selic poder� continuar caindo", afirmou um analista de um banco estrangeiro.