Ap�s encontro organizado pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) na capital paulista hoje (20), dirigentes empresariais decidiram apresentar ao governo no dia 20 de agosto, entre outras propostas, a desonera��o do custo da energia el�trica para o setor industrial. O pedido ser� encaminhado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), inst�ncia superior de aconselhamento do Plano Brasil Maior, lan�ado em agosto de 2011 pelo governo federal.
De acordo com o presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Robson Braga de Andrade, espera-se que haja uma redu��o consider�vel do custo de energia. “Tem que ser uma redu��o forte, porque pequena n�o resolve o problema”, disse. Segundo o presidente da CNI, uma redu��o entre 10% e 15% seria satisfat�ria, mas alguns setores como o de alum�nios precisariam de um ajuste maior, de 20% no m�nimo. “� claro que gostaria que fosse bem acima disso, porque a energia brasileira hoje � a segunda mais cara do mundo”, disse.
Paulo Godoy, presidente da Associa��o Brasileira da Infraestrutura e Ind�strias de Base (Abdib), disse que os vencimentos das concess�es do setor el�trico, que come�am em 2015, podem resultar em redu��o de custos, “um dos elementos importantes para a competitividade industrial”.
Godoy tamb�m defende uma revis�o dos impostos e encargos setoriais que incidem sobre a energia, como a Conta de Consumo de Combust�veis (CCC) e a Reserva Global de Revers�o (RGR). Para ele, outros cortes, como no Imposto sobre Circula��o de Mercadorias e Servi�os (ICMS), PIS e Cofins, tamb�m poderiam ajudar.
Al�m da quest�o da energia, investimentos na �rea da infra-estrutura foi discutido no encontro. O relan�amento das concess�es de estradas, libera��o de novas autoriza��es para portos e amplia��o das concess�es de aeroportos ser�o importantes para o pa�s.
Godoy avalia que, de modo geral, as medidas do Plano Brasil Maior dependem de maior estrutura no pa�s. “Elas [medidas] s�o importantes, s�o pontuais, ter�o efeito, mas o efeito permanente se dar� atrav�s de pol�ticas mais estruturantes”, disse.