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Estado de Minas

Bovespa ensaia alta na abertura


postado em 24/07/2012 11:02

Os mercados financeiros globais seguem abatidos com a situa��o na Europa, minando a possibilidade de tr�gua para os neg�cios com risco. De quebra, a Bovespa pode, novamente, testar um importante suporte na faixa dos 52,2 mil pontos nesta sess�o. As d�vidas sobre se os neg�cios locais v�o conseguir defender essa barreira mais uma vez persistem e tudo vai depender do desempenho das bolsas no exterior para definir a magnitude da queda ou, talvez, uma tentativa de recupera��o, em dia de dados econ�micos importantes nos EUA. Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 0,45%, aos 53.272,97 pontos.

O analista da XP Investimentos William Castro Alves diz que na segunda-feira o Ibovespa mostrou for�a para defender a marca dos 52 mil pontos, depois de ter cravado a menor pontua��o do ano durante a sess�o, aos 52.213 pontos. "A Bolsa furou a barreira em torno dos 52,5 mil pontos, mas depois voltou", afirmou, lembrando que na segunda-feira o �ndice � vista conseguiu fechar acima dos 53 mil pontos.

Para ele, nesta ter�a-feira, ao que tudo indica, a Bolsa deve oscilar em uma margem mais estreita. A performance dom�stica, disse o profissional, "vai depender do exterior". No hor�rio acima, o futuro do S&P 500 tinha alta de 0,13%, migrando para o positivo ap�s a divulga��o do �ndice PMI industrial nos EUA, que ficou em 51,8 na leitura preliminar de julho. Logo mais, �s 11 horas, saem n�meros sobre a atividade industrial em Richmond (�s 11h) e sobre os pre�os de moradias (�s 11h). O presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, discursa, nesta manh�, sobre educa��o na primeira inf�ncia.


Na Europa, as bolsas de Paris e de Frankfurt cediam 0,18% e 0,24%. Apesar das persistentes preocupa��es com o risco de ruptura da zona do euro, diante de uma eventual sa�da da Gr�cia do bloco, e com o socorro financeiro iminente � Espanha, os investidores ensaiam uma pausa nos neg�cios, ap�s a forte queda da v�spera. As perdas seguem concentradas no mercado de Madri, com desvaloriza��o de 3,00%, contagiando ainda a Bolsa de Mil�o, com -1,72%.

Para o analista da Cruzeiro do Sul Corretora, Jason Vieira, "a situa��o no Velho Continente d� sinais cada vez mais claros e presentes de desgate". "O dif�cil � saber o quanto e at� quando o mundo aguenta de not�cias negativas da Europa", disse o profissional. "Provavelmente, n�o muito."

O �ndice PMI composto da zona do euro seguiu est�vel em 46,4 pontos na leitura preliminar de julho, diante do avan�o acima do previsto do PMI do setor de servi�os em rela��o a junho, mas queda do PMI de manufaturam no per�odo, contrariando a previs�o de alta. "A regi�o continua a apresentar resultados muito inferiores �queles observados no Jap�o, EUA e Reino Unido", disse Vieira.

J� a China trouxe certo alento, principalmente �s commodities, ap�s registrar melhora da atividade industrial. O �ndice PMI do HSBC subiu a 49,5 na pr�via deste m�s, de uma leitura final de 48,2 em junho. Ainda assim, � o nono m�s consecutivo que o �ndice permanece em territ�rio que indica contra��o da atividade. Seja como for, os n�meros podem aliviar a press�o sobre as blue chips brasileiras exportadoras de mat�rias-primas.

No setor financeiro, as a��es do Ita� reagem � queda de 8,2% do lucro l�quido de R$ 3,3 bilh�es do banco no segundo trimestre deste ano, em rela��o a igual per�odo do ano passado. O resultado ficou abaixo da previs�o m�dia dos analistas, por ter ultrapassado a varia��o em linha de 5% para cima ou para baixo. O maior banco privado do Pa�s reduziu as proje��es para o crescimento da carteira de cr�dito, mas manteve est�vel a provis�o para devedores duvidosos (PDD) ao final de junho.


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