(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

D�lar � vista cai com perspectivas de a��o do FED


postado em 25/07/2012 10:46

Moedas consideradas mais arriscadas diante do d�lar, como o euro e divisas de emergentes exportadores de commodities, est�o em alta neta quarta-feira e influenciam a abertura do mercado dom�stico de c�mbio. O d�lar recua ante o real nos mercados � vista e futuro, pressionado pela informa��o do Wall Street Journal na tarde de ter�a-feira de que os diretores do Federal Reserve est�o pr�ximos de adotar novas medidas para estimular a atividade econ�mica e as contrata��es nos Estados Unidos.

Na zona do euro, a moeda �nica do bloco tamb�m se fortalece com a informa��o de que um diretor do Banco Central Europeu (BCE) defende que o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em ingl�s) tenha licen�a banc�ria, o que permitiria ao fundo acessar os recursos do mesmo BCE.

O d�lar no mercado � vista abriu em baixa de 0,49%, a R$ 2,0380 no balc�o, ap�s acumular ganho de 1,59% em tr�s dias e atingir ontem o maior patamar desde 28 de junho, de R$ 2,0480. At� 10h18, o d�lar pronto no balc�o oscilou entre R$ 2,040 (-0,39%) e R$ 2,0360 (-0,59%). Na BM&FBovespa, ainda n�o houve neg�cios com d�lar spot.

No mercado futuro de c�mbio, �s 10h18, o contrato da moeda com vencimento em 1º de agosto de 2012 ca�a 0,49%, a R$ 2,040, mesmo pre�o registrado na abertura da sess�o. A m�nima at� esse hor�rio foi de R$ 2,0380 (-0,59%) e a m�xima, de R$ 2,0430 (-0,34%).

No Brasil, a proximidade do fim de julho eleva expectativas de que o Banco Central comece a rolagem do pr�ximo vencimento de cerca de US$ 4,5 bilh�es em contratos de swap cambial em 1º de agosto. A coloca��o desses contratos pelo Banco Central equivale � venda de d�lares no mercado futuro. Se eventual leil�o for equivalente ao montante do vencimento previsto, sem oferta adicional, a opera��o de rolagem em si, teoricamente, n�o deve ter impacto sobre a forma��o de pre�o do d�lar.


Vale lembrar que, no fim de junho, para a rolagem de swap cambial, o BC fez tr�s leil�es seguidos, nos quais vendeu US$ 9 bilh�es desses contratos, ante um vencimento previsto de cerca US$ 3 bilh�es. A oferta adicional de US$ 6 bilh�es em swap cambial derrubou o d�lar para R$ 2,010 no encerramento do m�s passado.

A expectativa nas mesas de opera��es agora � de que a autoridade monet�ria poder� anunciar, a partir de hoje, a realiza��o de pesquisa de demanda para rolagem do vencimento atual, de US$ 4,5 bilh�es. Constatada a necessidade, o BC deve atender � demanda do mercado. "O BC deve fazer a troca dos contratos de swap que vencem agora por outros mais longos porque o governo n�o quer volatilidade no c�mbio e tamb�m deseja manter o d�lar acima de R$ 2,00", disse o operador Jos� Carlos Amado, da Renascen�a Corretora.

N�o fosse a queda externa do d�lar a determinar a forma��o de pre�o no c�mbio local, o real poderia se desvalorizar novamente. As sa�das de recursos do Pa�s tendem a se acentuar com o agravamento da crise internacional. Em julho at� o dia 20, o fluxo cambial l�quido do Pa�s est� negativo em US$ 1,947 bilh�o - resultado de um fluxo financeiro negativo no per�odo de US$ 354 milh�es (decorrente de sa�das de US$ 20,169 bilh�es e ingressos de US$ 19,815 bilh�es) e de um fluxo comercial l�quido tamb�m desfavor�vel, de US$ 1,593 bilh�o (com importa��es de US$ 10,975 bilh�es e exporta��es de US$ 9,382 bilh�es).

Nos Estados Unidos, desde a reuni�o de junho do Comit� Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em ingl�s), diretores do banco central dos EUA deixaram claro - em entrevistas, discursos e depoimentos no Congresso - que consideram inaceit�vel o estado atual da economia do pa�s. Muitos deles estariam inclinados a agir, se n�o perceberem logo que a atividade econ�mica est� retomando o ritmo.

Na pr�xima semana, haver� reuni�o do Fomc na ter�a e quarta-feira (dias 31/7 e 1º/8). N�o se descarta no mercado uma eventual a��o do Fed, que poderia se antecipar � divulga��o, prevista para o dia 3 de agosto, dos n�meros do mercado de trabalho do pa�s, sobretudo os relativos � cria��o de vagas (payroll).

Com isso, os agentes financeiros estar�o atentos nesta quarta-feira ao dado de vendas de im�veis residenciais em julho, que sai �s 11 horas. Se o indicador ficar abaixo das previs�es de vendas de 375 mil unidades no m�s passado, dever� refor�ar a especula��o em torno de uma nova a��o do Fed.

Aten��es tamb�m estar�o voltadas para o secret�rio do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner. Ele far� depoimento no Congresso norte-americano, a partir das 10h30, no qual dever� enfatizar que a crise da d�vida da zona do euro e as d�vidas sobre a pol�tica fiscal em Washington representam amea�as para a recupera��o econ�mica dos EUA. Segundo rascunho do seu testemunho obtido pelo Wall Street Journal, Geithner dir� ao Comit� de Servi�os Financeiros da C�mara que a luta em curso na Europa, sobre como lidar com os problemas da d�vida do bloco, est� prejudicando o crescimento global e exacerbando uma desacelera��o econ�mica.

Em Nova York, �s 10h16, o euro subia a US$ 1,2149, de US$ 1,2061 no fim da tarde de ontem, quando chegou a cair ao longo dia a US$ 1,2042, n�vel mais baixo desde junho de 2010. O d�lar americano tamb�m recuava 0,74% ante o d�lar australiano; cedia 0,40% em rela��o ao d�lar canadense; avan�ava 0,045% diante da rupia indiana; e declinava 0,51% ante o d�lar neozeland�s.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)