O n�vel de atividade da ind�stria da constru��o voltou a cair em junho, revelou a pesquisa divulgada nesta quinta-feira pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI). Em junho, o n�vel de atividade marcou 47,7 pontos, ante 48,9 pontos, em maio. Al�m disso, o indicador do n�vel de atividade efetivo em rela��o ao usual ficou em 45,3 pontos (46,4 em maio), o mais baixo da s�rie hist�rica, iniciada em dezembro de 2009. Houve queda geral dos indicadores.
Os �ndices variam de zero a cem. Valores acima de 50 pontos representam atividade aquecida e, abaixo disso, atividade desaquecida. Os n�meros fazem parte da "Sondagem da Ind�stria da Constru��o", estudo da CNI em parceira com a C�mara Brasileira da Ind�stria da Constru��o (CBIC).
Segundo a CNI, a desacelera��o da economia afetou a ind�stria da constru��o. O n�vel de Utiliza��o da Capacidade Instalada (UCI) ficou em 69% em junho, ante 71% em maio. O indicador do n�vel de empregados marcou 47,8 pontos em junho, frente 50,1 pontos em maio.
Sobre a situa��o financeira, o indicador de margem de lucro operacional ficou em 44,8 pontos no segundo trimestre do ano, ante 47,0 pontos, no primeiro trimestre de 2012. O indicador da situa��o financeira registrou 48,8 pontos no segundo trimestre, ante 49,9 pontos, no primeiro trimestre. O indicador de acessos ao credito marcou 46,7 pontos, frente 47,1 pontos no primeiro trimestre do ano.
A pesquisa mediu tamb�m n�veis de expectativas. Sobre o n�vel de atividade, o indicador de expectativa marcou 57,9 pontos em junho, ante 58,9 pontos no m�s anterior. Sobre novos empreendimentos e servi�os, o indicador alcan�ou 56,5 pontos em junho deste ano, ante 58,8 pontos em maio. Em rela��o � compra de insumos e mat�rias-primas, o indicador de expectativas chegou a 57,5 pontos, frente 58,3, no m�s anterior. Sobre o n�mero de empregados ficou em 56,3 pontos em junho, ante 57,3 pontos em maio.
Segundo a CNI, o desempenho negativo da ind�stria da constru��o em junho atingiu todos os setores, de constru��o de edif�cios a assentamento de azulejos, e todos os portes de empresa. A pior performance no indicador do n�vel de atividade efetivo em rela��o ao usual, com 44,6 pontos, foi do setor de servi�os especializados.
O economista da CNI, Danilo Garcia, avaliou que embora o setor da Constru��o n�o seja afetado diretamente pela crise econ�mica internacional, por se restringir praticamente ao mercado interno foi atingido pelo desdobramento da crise nos demais setores da economia dom�stica. A pesquisa foi realizada entre os dias 2 e 13 de julho com 426 empossa, das quais 138 de pequeno porte, 136 medias e 102 grandes.