No documento do quarto balan�o do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) 2, o governo avalia que as perspectivas da economia continuam relativamente incertas. Segundo a an�lise, o aspecto mais grave desta etapa da crise iniciada em 2008 � que os pa�ses emergentes, como o Brasil, sentir�o os efeitos do menor volume de com�rcio internacional, da instabilidade nos fluxos de recursos estrangeiros, da deteriora��o das expectativas de empres�rios e consumidores e, ainda da redu��o do crescimento da atividade econ�mica.
Mesmo diante desse quadro nos pa�ses considerados avan�ados, o governo defende que a economia brasileira come�a a recuperar o vigor. No documento, t�cnicos destacam que o PAC � um “componente central para seguirmos essa trajet�ria de crescimento centrada, principalmente, em melhores condi��es de vida para a popula��o”.
Diante da crise e dos avan�os obtidos pelo Brasil, o governo defende que o PAC continue sendo um instrumento essencial para garantir que o investimento constitua uma das principais for�as impulsionadoras do desenvolvimento do pa�s.
O balan�o do PAC foi divulgado nesta quinta-feira no Minist�rio do Planejamento. O documento ressalta que, diante da desacelera��o da economia mundial, o governo brasileiro tem atuado continuamente com medidas de est�mulos tanto ao consumo quanto ao aumento da competitividade da economia. Entre as medidas, os t�cnicos do governo destacam as de redu��o de impostos e o aumento dos recursos para financiar o investimento, com queda das taxas de juros.
Para o governo, n�o h� contradi��o entre o crescimento do consumo e o aumento do investimento. Para isso, informou o Minist�rio do Planejamento, o pa�s tem um amplo conjunto de instrumentos de pol�tica econ�mica, como a flexibiliza��o da pol�tica fiscal e o aumento da arrecada��o com a formaliza��o da economia.
Na avalia��o do minist�rio, o Brasil est� sob uma nova e promissora matriz econ�mica, importante para o investimento, a produ��o e o emprego. O documento destaca que os avan�os n�o amea�am a infla��o, que, na expectativa do governo, seguiu em trajet�ria de decl�nio.