A Sondagem Conjuntural da Ind�stria de transforma��o feita pela Funda��o Get�lio Vargas (FGV) mostrou que em julho houve uma melhora na avalia��o dos estoques na compara��o com a vis�o colhida em junho. A propor��o de ind�strias que se declaravam com estoques excessivos passou de 9,3% do total de consultados em junho para 6,6% neste m�s. Entre os que declararam ter estoques insuficientes a propor��o tamb�m caiu, ao passar de 6 2% para 2,2% no mesmo per�odo. O restante dos entrevistados, que somam 91,2% se declararam com n�veis adequados de estoques. A Sondagem entrevistou 1.221 ind�strias entre 2 e 25 de julho.
Em julho, o indicador de n�vel de demanda global da Sondagem Industrial chegou a 101,7 pontos, uma queda importante frente ao m�s imediatamente anterior, quando o �ndice marcava 103,3 pontos. Tamb�m em julho, 12,9% dos consultados responderam que a demanda estava forte, ante os 13,3% observados em junho. A propor��o dos que responderam que a demanda estava fraca, por sua vez, aumentou ao passar de 10% em junho para 11,2% em julho. O n�vel de demanda interna, de acordo com a FGV, ficou praticamente est�vel na passagem de junho para julho, com leve recuo de 105,1 pontos para 104,6 pontos.
Com rela��o � demanda externa, o m�s de julho registrou aumento e "pode ser o primeiro movimento de competitividade na demanda externa decorrente da valoriza��o do d�lar", de acordo com o coordenador da pesquisa. De junho para julho, o n�vel de demanda externa passou de 91,4 pontos para 93,8 pontos. A propor��o dos que responderam que a demanda externa est� forte deu um salto de 4,5%, para 10,2% no mesmo per�odo. Apesar disso, a propor��o dos que responderam que a demanda externa ainda est� fraca tamb�m aumentou, de 13,1% em junho para 16,4% em julho.
Estados Unidos - Os EUA, um dos principais parceiros comerciais do Brasil, apresentou uma recupera��o da economia maior do que a esperada para o segundo trimestre, com um aumento de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no per�odo, ante estimativas de 1 3%. Mesmo assim, Campelo avaliou que essa melhora de cen�rio da economia norte-americana ter� poucos reflexos para a ind�stria brasileira, que ampliou seu fluxo comercial com outros blocos, como �sia, Am�rica Latina e Europa. O coordenador lembrou, no entanto, que todos esses blocos est�o apresentando desacelera��o ou retra��o neste momento. "Esse impacto da economia dos EUA sobre o Brasil � limitado."