(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Fundo do Brics impulsionar� reformas no sistema financeiro internacional, diz Nogueira Batista


postado em 31/07/2012 18:41

O diretor executivo do Brasil e de mais oito pa�ses no Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Paulo Nogueira, disse nesta ter�a-feira que a cria��o de um fundo conjunto dos pa�ses do grupo do Brics (Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul) poder� estimular reformas no sistema financeiro internacional. “Se isso vier a se concretizar, significa criar um caminho pr�prio para esses cinco pa�ses, o que coloca o sistema sob press�o para refletir melhor a realidade do mundo contempor�neo”.

Nogueira participou de semin�rio na Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp) sobre a agenda internacional do Brics promovido pela Funda��o Alexandre Gusm�o (Funag), vinculada ao Minist�rio das Rela��es Exteriores.

O an�ncio da proposta de se criar um fundo de reservas dos cinco pa�ses emergentes foi feito em junho durante reuni�o preparat�ria para o encontro do G20, ocorrido em Los Cabos, no M�xico.

Para o diretor, no entanto, essa medida n�o significa uma amea�a aos mecanismos de financiamento atuais, como o Banco Mundial e o FMI. “N�o me preocupa nada o esvaziamento dessas entidades, porque s�o burocracias muito s�lidas. O que essas iniciativas do Brics podem ajudar � mover essas institui��es no sentido de uma transforma��o”.

Ele citou como exemplo da necessidade de mudan�a a elei��o para presidente e diretor-geral das institui��es. “Na sucess�o recente do presidente do Banco Mundial viu-se isso. Prevaleceu a regra absurdamente anacr�nica de que o cargo de presidente do banco � reservado a um norte-americano, assim como o de diretor-geral do FMI a um europeu”.

Durante o semin�rio, o diretor do FMI falou ainda sobre as expectativas do fundo sobre a economia brasileira. Ele estima que os pr�ximos 18 meses ser�o de recupera��o para o Brasil, devendo crescer a uma taxa de 4% a 4,5%. “Esse cen�rio � plaus�vel porque o governo adotou diversas medidas de est�mulo, cujo efeito deve se fazer sentir, sobretudo, no terceiro, quarto trimestres de 2012”.

Nogueira acredita que essas proje��es somente seriam alteradas com um cen�rio “catastr�fico na zona do euro”, como o aprofundamento da recess�o ou com a sa�da de algum pa�s. Na avalia��o do diretor, outra situa��o externa que poderia interferir na estimativa de crescimento no Brasil � um crescimento inferior da China e �ndia.

“A China tem crescido 10% ao ano, a �ndia em torno de 8%. Muito abaixo disso o cen�rio se modifica. Sobretudo no caso da China, porque o Brasil tem rela��es comerciais bastante intensas”.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)