Sem medidas pr�ticas adotadas pelo Federal Reserve (Fed) e pelo Banco Central Europeu (BCE), a avers�o ao risco voltou a tomar conta dos mercados financeiros, resultando no fortalecimento do d�lar ante o euro e as moedas emergentes. No mercado � vista de balc�o, a divisa norte-americana encerrou a sess�o desta quinta-feira cotada a R$ 2,05, com alta de 0,34%. Na BM&F, o pronto encerrou o preg�o a R$ 2,0482, com valoriza��o de 0,21%, e o contrato futuro de setembro mostrava aumento de 0,22%, a R$ 2,0615, �s 16h43.
Para alguns especialistas, o impulso do d�lar n�o foi maior devido ao fluxo positivo de recursos na sess�o desta quinta-feira. Segundo avalia��o do gerente de mesa da Icap Brasil, �talo Abucater, "estamos tendo um in�cio de m�s com entradas pelos segmentos financeiro e comercial". A sua proje��o � de que, sem as entradas de d�lares, as frustra��es com as posi��es do Fed e do BCE poderiam ter colocado a cota��o do d�lar numa faixa de R$ 2,07 a R$ 2,08. Abucater tamb�m ressaltou a volatilidade maior do euro, que n�o foi replicada no mercado dom�stico.
Para o operador da Corretora Renascen�a, Jos� Carlos Amado, esse comportamento comedido das cota��es do d�lar ante o real est�o associadas ao fato de que os investidores sabem que o Banco Central continua vigilante e n�o deve permitir que o d�lar saia do intervalo de R$ 2,00 a R$ 2,10. Esse n�vel � considerado confort�vel tanto do ponto de vista da infla��o quanto em rela��o � produ��o e tem sido defendido pela autoridade monet�ria e pelo governo por meio de medidas cambiais e por declara��es.
Bolsa sobe
A Bovespa seguiu seus pares no exterior e sucumbiu � realiza��o de lucros nesta quinta-feira ap�s o discurso frustrante do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi. Internamente, a queda das a��es da Petrobras e da Vale tamb�m contribuiu para o desempenho negativo da Bolsa.
Com isso, o Ibovespa encerrou com decl�nio de 1,37%, aos 55.520,40 pontos. Na m�nima, o �ndice atingiu 55.239 pontos (-1,87%) e, na m�xima, 56.289 pontos (-0,01%). No m�s, a Bolsa passou a cair 1,03% e, no ano, 2,17%. O giro financeiro ficou em R$ 5,601 bilh�es.