A �rea de Abastecimento da Petrobras voltou a registrar forte preju�zo no segundo trimestre deste ano. Afetada pela pol�tica comercial da estatal de n�o aplicar repasse dos pre�os internacionais aos produtos vendidos no mercado dom�stico, a �rea reportou preju�zo de R$ 7,03 bilh�es entre abril e junho. No mesmo per�odo do ano passado, a �rea havia registrado perda de R$ 2,28 bilh�es.
A alta reflete o efeito do c�mbio no per�odo. Com o d�lar valorizado em rela��o ao real, a compra de produtos no mercado externo ficou mais onerosa para a Petrobras. Por isso, a presidente da estatal, Maria das Gra�as Foster, reiterou no balan�o divulgado na noite da sexta-feira a necessidade de a companhia adotar uma pol�tica de paridade entre os valores no Brasil e as cota��es do mercado externo. "Estamos trabalhando para recuperar nossa rentabilidade. Desde que assumi a presid�ncia da Petrobras, h� cinco meses, venho reiterando nosso comprometimento com a paridade internacional de pre�os", destacou a executiva no documento.
O preju�zo da �rea de Abastecimento praticamente anulou o lucro l�quido de R$ 10,673 bilh�es da �rea de Explora��o e Produ��o (E&P). O resultado ficou 0,7% superior ao registrado no segundo trimestre do ano passado. Destaque tamb�m para o preju�zo de R$ 5,329 bilh�es na �rea Corporativa da Petrobras. O balan�o n�o d� detalhes desse resultado.
O lucro l�quido da �rea de G�s e Energia encolheu quase 90% entre o segundo trimestre deste ano e o mesmo per�odo do ano passado, para R$ 86 milh�es. A �rea de Distribui��o reportou lucro de R$ 472 milh�es, mais de 100% maior do que o lucro de R$ 234 milh�es do intervalo entre abril e junho do ano passado. A �rea de Biocombust�vel apresentou preju�zo de R$ 113 milh�es, ante preju�zo de R$ 37 milh�es de 2011. J� a �rea Internacional registrou queda de 93% no lucro no mesmo comparativo, para R$ 42 milh�es.