O pol�mico projeto do trem-bala estar� no pacote de concess�es que a presidente Dilma Rousseff pretende anunciar na pr�xima quarta-feira, na tentativa de aumentar o investimento privado e combater as baixas taxas de crescimento econ�mico do Pa�s. Para vender os projetos, ela caprichou na lista de convidados, incluindo nela v�rias empresas internacionais. Dilma quer dinheiro estrangeiro na infraestrutura nacional.
O pacote a ser anunciado na semana que vem inclui mais de 5 mil quil�metros de rodovias e 8 mil de ferrovias, neles inclu�do o trem-bala.
Numa segunda etapa, dever�o ser anunciadas as concess�es de aeroportos e dos portos. Somados, os projetos de log�stica de transporte envolver�o investimentos superiores a R$ 80 bilh�es e inferiores a R$ 90 bilh�es, segundo dados que circulavam ontem no governo.
Em rodovias, est�o na lista empreendimentos como as BR-040 e BR-116 em Minas Gerais. "Todos os trechos s�o de interesse das empresas", disse o presidente da Associa��o Brasileira de Concession�rias de Rodovias (ABCR), Moacyr Servilha Duarte. Ele acredita que, desta vez, o governo dever� exigir um volume maior de investimentos ao fazer as concess�es.
Parcerias. Os leil�es de aeroportos, que est�o na fila de an�ncios, poder�o envolver uma novidade: Parcerias P�blico-Privadas (PPPs). O governo federal at� hoje n�o utilizou essa forma de concess�o na qual a participa��o do setor p�blico � maior do que numa concess�o tradicional. Os editais dever�o tamb�m trazer novas exig�ncias para os candidatos � concess�o, pois o governo quer atrair operadores de aeroportos com maior experi�ncia do que os que venceram os leil�es de Guarulhos, Viracopos e Bras�lia.
O pacote de portos est� um pouco mais atrasado, dada a complexidade do assunto. O an�ncio por etapas das concess�es em infraestrutura atende tamb�m � necessidade do governo de gerar uma agenda positiva ao longo do m�s.
Em seguida, ser� a vez da desonera��o da eletricidade, um conjunto de medidas que dever� baixar a tarifa em cerca de 10%. � poss�vel que o an�ncio ocorra s� em setembro.
Outras medidas aguardadas pelos empres�rios, como a amplia��o das desonera��es tribut�rias e a reforma do PIS-Cofins, dependem de uma avalia��o sobre a evolu��o das contas p�blicas. Com a arrecada��o abaixo do esperado, Dilma tem dificuldades em aprovar medidas que representar�o menos recursos em caixa