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Estado de Minas

Greve dos servidores traz perdas de US$ 12 mi di�rios ao com�rcio exterior, dizem empres�rios


postado em 14/08/2012 15:59 / atualizado em 15/08/2012 09:37

A greve dos servidores federais ligados ao com�rcio exterior – Minist�rio da Agricultura, Receita Federal, Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) - traz consequ�ncias graves para o pa�s, entre essas, preju�zos di�rios de US$ 12 milh�es, disse � Ag�ncia Brasil o presidente em exerc�cio da Associa��o de Com�rcio Exterior do Brasil (AEB), Jos� Augusto de Castro. A paralisa��o tamb�m pode acarretar perda de contrato para exportadores brasileiros.

O preju�zo � resultado dos cerca de 150 navios que est�o parados nos portos, aguardando libera��o para carregar ou descarregar mercadorias e, por isso, gerando perda financeira para exportadores e importadores. Segundo Castro, o custo de US$ 12 milh�es � relativo somente ao pagamento de armazenagem, considerando-se o custo m�dio de US$ 40 mil por navio parado.

O dirigente da AEB disse que as estat�sticas de com�rcio exterior est�o deturpadas. “A importa��o est� muito baixa, claramente em consequ�ncia da greve. Os produtos v�m para o Brasil, mas demoram a ser registrados como importa��o. Enquanto isso, as empresas est�o pagando armazenagem por essas mercadorias que est�o no porto, paradas. Isso tem um custo adicional para as empresas”.

Na exporta��o, o presidente da AEB avaliou que o atraso no embarque pode ocasionar multa ou at� mesmo cancelamento do contrato por atraso na entrega da mercadoria. Al�m disso, na exporta��o, quando se utiliza carta de cr�dito, ela tem um prazo de validade. “Se eu n�o consigo embarcar dentro daquele prazo, ela [empresa] perde a garantia. Ou seja, deixa de ter garantia de pagamento e o importador vai pagar, se quiser pagar”, ressaltou.

Outro fator negativo que a greve traz � para a imagem do Brasil. Segundo observou Castro, as greves no pa�s t�m sido, ultimamente, muito frequentes e longas. “Isso cria uma imagem muito negativa”. Destacou que somente a paralisa��o dos funcion�rios da Receita Federal completou 57 dias. “� como se eu estivesse parando a economia. Se n�s considerarmos que a Receita � o cora��o do pa�s, n�s estamos com um problema de cora��o muito s�rio”.


De acordo com a AEB, as greves da Receita Federal, Anvisa e Minist�rio da Agricultura foram iniciadas, respectivamente, nos dias 18 de junho, 9 de julho e 6 de agosto deste ano.

O cen�rio se torna ainda pior em um momento de crise internacional, indicou. Castro salientou que, enquanto o mundo procura gerar atividade econ�mica, as greves retardam esse processo. Uma greve de curta dura��o � enfrentada, de modo geral, pelo estoque de seguran�a que as empresas possuem. Advertiu, entretanto, que � medida que as greves v�o se tornando longas, as empresas deixam de ter esse estoque de seguran�a.

“O que vai acontecer, e j� est� ocorrendo na Zona Franca de Manaus, � que as empresas come�am a parar a produ��o. Isso tem um impacto negativo porque pode at� chegar a ponto de as empresas come�arem a demitir, uma vez que n�o t�m produ��o. � um caso extremo, mas, claramente, cria uma imagem negativa para o pa�s e eleva os custos no mercado interno”, explicou Castro.

A solu��o, apontou o presidente da AEB, � aumentar a atividade econ�mica e reduzir os custos para exportadores e importadores. “Como o mundo est� em crise, qualquer obst�culo aumenta o grau de dificuldade para o com�rcio exterior”. A AEB � uma entidade privada, sem fins lucrativos, que representa o segmento empresarial de exporta��o e importa��o de mercadorias e servi�os, bem como as atividades correlatas e afins.


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