O d�lar deve seguir oscilando em uma margem estreita em rela��o ao real nesta quinta-feira, sem vi�s definido, acompanhando o movimento lateral dos mercados financeiros internacionais e das principais moedas estrangeiras. A banda informal de oscila��o, entre R$ 2,00 e R$ 2,10, trava os neg�cios dom�sticos com c�mbio, que v�m apresentando um giro muito fraco. Logo ap�s a abertura, o d�lar � vista no balc�o era cotado a R$ 2,0190, com queda de 0,15%, na m�nima. Minutos ap�s, por�m, a moeda norte-americana apagou a queda e estava est�vel, a R$ 2,0220, na m�xima at� as 9h45.
Segundo operadores das mesas de c�mbio, a cota��o da moeda tem apresentado volatilidade muito pequena, sempre respeitando o piso, quando se aproxima de R$ 2,00, e sem f�lego para furar o teto, em R$ 2,10. Na opini�o de um profissional da mesa da tesouraria de um banco local, que falou sob a condi��o de n�o ser identificado, o dia deve ficar novamente no zero a zero, assim como est�o as bolsas e as moedas no exterior. Ele destaca, ainda, que a mesma "apatia" � verificada no mercado futuro, seja com as posi��es dos players em cupom cambial (DDI) ou em contratos de d�lar.
Por volta das 9h30, na BM&F Bovespa, o contrato futuro do d�lar para setembro de 2012 ca�a 0,17%, a R$ 2,026, depois de oscilar no terreno negativo entre uma m�xima a R$ 2,0285 (-0,05%) e uma m�nima a R$ 2,0295 (-0,20%). J� o d�lar pronto tinha leve baixa de 0,01%, a R$ 2,0210, na m�xima ap�s abertura.
No mesmo hor�rio, em Nova York, o d�lar norte-americano subia 0,22% ante o d�lar australiano, mas exibia leve baixas de 0,02% e de 0,03% ante os d�lares neozeland�s e canadense, respectivamente. As "moedas commodities" n�o encontram amparo nos sinais deixados pelo primeiro-ministro da China, Wen Jiabao, de que o pa�s emergente poder� adotar novas medidas de est�mulo.
A moeda norte-americana, por�m, ganhava terreno ante o euro e o iene, e era cotado a 79,38 ienes, enquanto o euro ca�a a US$ 1,2287, de US$ 1,2290, no fim da tarde de ontem. Nesta manh�, foi anunciado que os pedidos semanais de aux�lio-desemprego feitos nos Estados Unidos cresceram menos que o esperado.
O d�lar alcan�ou o maior n�vel em um m�s em rela��o � moeda japonesa, acima da m�dia m�vel de 200 dias, a 79,19 ienes, com as esperan�as ligadas a est�mulos adicionais pelo Federal Reserve se esvaindo. J� a moeda �nica aguarda os desdobramentos europeus previstos para o pr�ximo m�s, como a reuni�o do Eurogrupo e a decis�o da Corte alem� sobre as ferramentas de resgate financeiro de pa�ses europeus em situa��o fiscal delicada.
Em relat�rio, os estrategistas de moedas Camilla Sutton e Eric Th�or�t, do ScotiaBank, alertam para os riscos substanciais esperados nas duas primeiras semanas de setembro relacionados aos eventos previstos na Europa, que devem reduzir a exposi��o aos ativos mais arriscados. Para hoje, por�m, ressaltam eles, "h� um fluxo limitado de not�cias", o que mant�m os neg�cios "de lado" ao redor do mundo. Ainda por volta das 9h30, o �ndice futuro do S&P 500 subia 0,21% e a Bolsa de Frankfurt avan�ava 0,13%.
Internamente, o IBGE anunciou que o com�rcio varejista brasileiro registrou aumento de 1,5% em junho, na compara��o com maio, e avan�o de 9,5% em rela��o a um ano antes. No acumulado dos seis primeiros meses de 2012, as vendas no varejo t�m alta de 9,1%.