Passado o vencimento de �ndice futuro, a Bovespa abriu em alta nesta quinta-feira, sustentada por dados positivos sobre as vendas no varejo brasileiro e esperan�as por est�mulos monet�rios na China, ap�s declara��es do primeiro-ministro chin�s de que h� espa�o para a ado��o de medidas. O manuten��o do sinal positivo, por�m, depende do resultado dos indicadores norte-americanos previstos para o dia. Por volta das 10h05, o Ibovespa subia 1,06%, aos 58.808 pontos.
Embora tenha registrado na quarta-feira a segunda queda consecutiva, mantendo-se no patamar de 58 mil pontos, o Ibovespa segue com tend�ncia de alta no curto prazo, de acordo com o analista gr�fico da Ativa Corretora, Gilberto Coelho.
O n�vel dos 58 mil pontos foi mantido por causa da "briga" entre "comprados" (aposta na alta) e "vendidos" (aposta na baixa) em Ibovespa futuro. De fato, no vencimento, os exerc�cios se concentraram nas s�ries com 58 mil pontos (R$ 1,52 bilh�o em op��es de compra) e com 56 mil pontos (R$ 1,38 bilh�o em op��es de compra).
Mas, afirma Coelho, "no curto prazo, o �ndice � vista deve buscar os 60 mil ou 62,5 mil pontos". "O que acontece � que depois de duas ou tr�s semanas de alta, a Bolsa ainda poderia realizar, voltando aos 57 mil ou 55 mil pontos, mas por enquanto a expectativa � positiva, com os mercados aguardando medidas dos bancos centrais", acrescenta.
Al�m disso, para este profissional, o pacote de concess�es em rodovias e ferrovias, anunciado na quarta-feira pelo governo federal, e os resultados acima do esperado das vendas do varejo brasileiro em junho, divulgados nesta quinta-feira, contribuem para os ganhos dos neg�cios locais. "O �ndice futuro acelerou a alta ap�s a divulga��o dos n�meros do varejo", diz.
Tamb�m nesta quinta-feira o IBGE informou que as vendas do com�rcio varejista restrito subiram 1,5% em junho ante maio, na s�rie com ajuste sazonal. O resultado veio acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Proje��es, que esperavam desde uma queda de 1,50% a uma alta de 0,75%.
No exterior, declara��es do primeiro-ministro chin�s, Wen Jiabao, devolveram certo �nimo aos investidores. Segundo Wen, a diminui��o das press�es inflacion�rias deixa espa�o para a ado��o de novas medidas de flexibiliza��o monet�ria. Os coment�rios ocorrem ap�s queda de 8,7% no Investimento Estrangeiro Direto (IED) em julho. "A China desacelerando preocupa. O mercado continua comprando expectativas", avalia Coelho.
Mas os investidores tamb�m digerem dados econ�micos dos EUA. Nesta quinta-feira, foi informado que os pedidos semanais de aux�lio-desemprego subiram 2 mil, menos do que a previs�o de alta de 4 mil, mas a revis�o da semana anterior fez com que o total de solicita��es subisse para al�m do esperado. J� as constru��es de moradias iniciadas ca�ram 1,1% em julho, mais que a previs�o de queda de 0,5%. Por volta das 10h05, o �ndice futuro do S&P 500 subia 0,14%. Na Europa, a Bolsa de Frankfurt subia 0,22% e a de Paris, +0,07%.
Em tempo: os investidores devem repercutir a not�cia de que a consultoria MSCI incluiu a brasileira Marcopolo e excluiu a HRT Petr�leo do �ndice MSCI de mercados emergentes. Nesta quinta-feira, foi divulgada a segunda pr�via da carteira do Ibovespa, que vigora de setembro a dezembro. N�o houve altera��o em rela��o � primeira pr�via, divulgada no in�cio de agosto.