O diretor de Rela��o com os Acionistas da TIM, Rog�rio Tostes, disse hoje que a proibi��o de vendas da operadora, determinada pela Ag�ncia Nacional de Telecomunica��es (Anatel) no m�s passado, teve efeitos “amargos” na imagem e no valor de mercado da empresa. Segundo Tostes, o valor das a��es da empresa caiu 8,9% desde o in�cio da proibi��o, no dia 23 de julho.
“Teve bastante efeito amargo na imagem da empresa. Fomos colocados em um n�vel que n�o condiz com a realidade, de ser a pior operadora do pa�s, o que n�o representa o desempenho da empresa”, disse ele, ao participar do evento Expo Money, em Bras�lia. Para reconstruir a imagem positiva da empresa, ser� preciso um trabalho de “catequese”, afirmou.
Em julho, a TIM foi proibida pela Anatel de vender seus produtos em 19 estados por 11 dias, por causa da qualidade dos servi�os. Para Tostes, a proibi��o imposta � TIM foi exagerada e desproporcional. Ele destacou que, depois que a Anatel liberou as vendas da operadora, o patamar de crescimento do n�mero de clientes se igualou ao de antes da proibi��o.
Apresentando dados da Anatel sobre taxa de chamadas completadas e queda de liga��es, o diretor argumentou que a TIM n�o � a pior empresa do setor em rela��o � rede e qualidade. Ele tamb�m apresentou dados sobre o ranking de reclama��es da Anatel e do Procon. “N�o estamos no melhor dos mundos, temos problemas de rede, � obvio, quem tem celular sabe. Temos uma situa��o que precisamos contornar, temos defici�ncia, seja do lado das operadoras ou das licen�as”.