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Estado de Minas

Produtores de cana-de-a��car e etanol defendem desonera��es para estimular setor


postado em 17/08/2012 19:59 / atualizado em 17/08/2012 20:02

Produtores de cana-de-a��car e de �lcool discutiram hoje, no Minist�rio da Agricultura, sobre a possibilidade de desonera��es e est�mulos para aumentar a oferta de etanol, de forma competitiva. Eles alegam que a produ��o atual n�o � suficiente para atender � demanda decorrente da fabrica��o, no pa�s, de 3 milh�es de ve�culos flex por ano.

O secret�rio de Produ��o e Agroenergia do minist�rio, Gerardo Fontelles, destacou, em reuni�o da C�mara Tem�tica da Cadeia Produtiva do A��car e do �lcool, que o plano estrat�gico que est� em discuss�o, no �mbito dos minist�rios ligados � quest�o energ�tica, "tem como um de seus objetivos o aumento da produtividade, com o conceito de melhorar a renda".

Uma das alternativas discutidas � o plantio de sorgo sacarino na entressafra da cana, entre outubro e mar�o. Essa cultura pode render at� 50 toneladas por hectare e � prop�cia em diversas regi�es que enfrentam problemas clim�ticos, por ser mais resistente que a soja e o amendoim, que s�o as culturas mais usadas para alternar com o plantio da cana.


Alexandre Figliolino, diretor do Ita� BBA, banco de atacado e investimentos, defendeu que o governo estimule a explora��o da biomassa para fins energ�ticos, de acordo com a voca��o de cada regi�o. Segundo ele, a biomassa pode colaborar bastante para viabilizar a maior produ��o do etanol.

Os produtores do etanol, de acordo com Figliolino, "s� conseguiram sobreviver at� agora por causa do pre�o do a��car, pois quem s� faz etanol levou preju�zo na �ltima safra". Ele defendeu a desonera��o de investimentos nessa �rea, como � feito na produ��o de energia e�lica, segundo Figliolino. "H� uma s�rie de coisas que, somadas, v�o botar a ind�stria no caminho do crescimento".

Priorizar o etanol na matriz energ�tica �, antes de tudo, uma quest�o de sa�de, definiu o presidente da Federa��o dos Plantadores de Cana do Brasil, Paulo S�rgio Leal, que tamb�m participou da reuni�o. Segundo ele, o pa�s importa, diariamente, 100 mil barris de gasolina e, em 2020, "esse percentual subiria assustadoramente". "A prioriza��o do etanol na matriz energ�tica � tamb�m uma quest�o de sa�de, por ser um combust�vel limpo e renov�vel". Para Leal, h� a necessidade de desonerar o setor. Segundo ele, a produ��o do �lcool teve seu custo muito elevado nos �ltimos anos.


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