(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Produ��o de gr�os no Semi�rido nordestino diminui 80% por causa da seca


postado em 19/08/2012 15:24

A seca hist�rica que afeta o Semi�rido nordestino provocou impactos diretos na produ��o agr�cola da regi�o. De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a quebra na produ��o de gr�os no Semi�rido foi superior a 80%. Considerando toda a Regi�o Nordeste, os preju�zos ficaram em torno de 22%, mas que foram amenizados pelos bons resultados das culturas de soja.

Com os impactos clim�ticos, a participa��o do Nordeste na produ��o nacional de gr�os caiu, registrando 7,5%. “Seria bom que n�o tivesse perda no Nordeste. Em safras normais, como a do ano passado, a participa��o da regi�o foi em torno de 10%”, disse Eledon Oliveira, t�cnico de avalia��o de safra da Conab.

Segundo ele, a produ��o nacional s� alcan�ou os patamares recentemente divulgados pelo governo com o recorde do milho safrinha – plantado entre janeiro e mar�o - que compensou as perdas, com aumento de 22,9% da �rea e de 71,7% da produ��o, ganho de 16 milh�es de toneladas em rela��o ao resultado anterior.

“A situa��o no Nordeste ainda preocupa porque est�o sem produto e sem �gua. Estive no Cear� em maio e a situa��o � terr�vel. Os rios secaram, os rebanhos morrem de sede e fome e os pre�os est�o altos com a falta de produtos”, declarou.


Apenas no Rio Grande do Norte, apesar da produ��o de feij�o ser pequena, a quebra foi 89,6%, passando dos 33,7 mil toneladas para 3,5 mil toneladas nesta safra. Os produtores da Para�ba tamb�m perderam 89% do feij�o e sentiram a diminui��o da produ��o que, na �ltima safra, chegou a 44,7 mil toneladas, e, nesta foi 4,9 mil toneladas. No Cear�, a queda do feij�o chegou a 87,3% - de 259,6 mil toneladas para 32,9 mil toneladas

A quebra da produ��o de milho no Nordeste foi 30%. Enquanto no ano passado, os produtores nordestinos contabilizaram uma produ��o de 6,1 milh�es de toneladas, nesta safra, o volume atingiu 4,3 milh�es de toneladas. No Rio Grande do Norte, Cear� e na Para�ba a queda na produ��o foi superior a 91%.

Al�m dos impactos sobre o solo e a produ��o, as temperaturas elevadas e a baixa umidade contribu�ram para o registro de quase 50 mil focos de inc�ndio, ou seja, 65% mais ocorr�ncias do que as acumuladas neste per�odo, no ano passado. Apenas nos �ltimos quatro dias, foram registrados mais de 5 mil focos de inc�ndio no territ�rio nacional.

As imagens captadas pelo sat�lite usado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o Maranh�o concentra o maior volume de queimadas, com 9,6 mil mil ocorr�ncias. Em menos de uma semana, os registros de inc�ndio quase dobraram em Mato Grosso e no Par�, onde foram identificados mais de 2,2 mil casos s� no m�s de agosto.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)