O coordenador do Programa Farm�cia Popular, Marco Aur�lio Pereira, admite que existe uma diferen�a de pre�o no pagamento dos medicamentos que integram o programa Aqui Tem Farm�cia Popular.
Ele argumenta que, ao fazer o ressarcimento diretamente para farm�cias particulares, o minist�rio n�o precisa arcar com outros custos como transporte, armazenamento dos rem�dios e recursos humanos.
A equipe do minist�rio, no entanto, n�o sabe informar quanto seria necess�rio para arcar com esses gastos. Pereira diz que o governo contratou um estudo para fazer a compara��o, mas ele ainda n�o foi conclu�do. Ou seja, o valor destes custos teoricamente economizados pelo programa nunca foi contabilizado.
O coordenador tamb�m diz que � preciso levar em conta os valores que t�m de ser pagos por Estados e munic�pios. "A compra dos rem�dios n�o � feita s� com recursos do governo. Estados e munic�pios t�m de contribuir, anualmente, com o equivalente a R$ 1,86 por pessoa", diz.
Pereira tamb�m reconhece que h� problemas com a quest�o da poss�vel duplicidade na entrega de medicamentos - como n�o h� uma interliga��o do Aqui Tem Farm�cia Popular com a rede p�blica de sa�de, pacientes podem pegar medicamentos de forma duplicada. Ele diz que h� planos para interligar o sistema, mas n�o h� prazo para isso.