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Estado de Minas

Pre�os do petr�leo chegam a n�vel mais alto dos �ltimos tr�s meses


postado em 21/08/2012 16:27

Os pre�os dos contratos futuros de petr�leo chegaram a seus n�veis mais altos dos �ltimos tr�s meses, estimulados pelas tens�es no Oriente M�dio e pela perspectiva de perturba��es no Mar do Norte, al�m de expectativas de novas medidas de est�mulo vindas dos grandes pa�ses consumidores.

O barril de Brent negociado em Londres alcan�ou na quinta-feira US$ 117,03, um recorde desde o dia 3 de maio, antes de recuar ligeiramente, enquanto que o Texas WTI, cotado em Nova York, superou nesta ter�a-feira a barreira dos US$ 97 o barril pela primeira vez em tr�s meses.

Desde o final de junho, os pre�os dos contratos futuros de petr�leo dispararam mais de 30% em Londres e mais de 25% em Nova York, apesar do baixo volume de neg�cios decorrente do per�odo de f�rias.

"As tens�es geopol�ticas no Oriente M�dio continuavam sendo o principal motor do mercado, porque alimentam as preocupa��es sobre o n�vel de produ��o mundial", explica Myrto Sokou, analista da Sucden.

No Ir�, a oferta de petr�leo tem sido tamb�m muito afetada pelas san��es internacionais, algo que os pa�ses do Golfo n�o tem conseguido compensar. "O mercado est� cada vez mais nervoso com a ideia de um agravamento das perturba��es na regi�o", disse Leo Drollas, economista do centro de estudos CGES, de Londres.


Teer� continua amea�ando a estrat�gica passagem do estreito de Ormuz, sob seu controle, por onde passa um ter�o do tr�fico mar�timo petroleiro mundial. Os rumores cont�nuos da imprensa israelense sobre um ataque de Israel contra as instala��es nucleares iranianas alimentaram nos �ltimos dias o nervosismo dos investidores, preocupados tamb�m com o cont�gio � zona da viol�ncia na S�ria.

Plataformas no Mar do Norte A febre do mercado tamb�m se explica pelas pr�ximas opera��es de manuten��o, excepcionalmente importantes, de muitas plataformas petrol�feras do Mar do Norte, uma regi�o cuja produ��o j� sofreu em julho as consequ�ncias de uma greve de oper�rios suecos na regi�o.

"Estas opera��es de manuten��o podem provocar um retrocesso de 17% da produ��o de petr�leo do Mar do Norte em setembro com rela��o a agosto", a um n�vel historicamente baixo, explicam especialistas do Commerzbank.

Com rela��o � demanda, o mercado est� se beneficiando de um otimismo prudente dos operadores, apoiado nas redu��es dos estoques de petr�leo dos Estados Unidos, que em julho haviam alcan�ado seu n�vel mais alto h� 22 anos. "O consumo mundial de petr�leo parece relativamente robusto, apesar das dificuldades econ�micas e das incertezas na zona do euro", disse Sokou.

Al�m disso, os mercados t�m sido estimulados nas �ltimas semanas pelas esperan�as de uma interven��o das autoridades nos Estados Unidos, China e Europa para estimular suas economias, o que influenciaria a compra de petr�leo", explica o CGES. "Contudo, a prud�ncia continua sendo crucial, pois a alta atual dos pre�os do petr�leo continua sendo reflexo de especula��es e n�o tanto de um aumento real do consumo", disse o analista David Hufton.


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